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Ibama vai chamar mais de 1,7 mil brigadistas para combater queimadas

Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis publicou plano de ação para 2022 e divulgou ações contra incêndios

atualizado

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Rafaela Felicciano/Metrópoles
Funcionarios Ibama Brasil
1 de 1 Funcionarios Ibama Brasil - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) publicou, nesta sexta-feira (18/2), o Plano Nacional Anual de Proteção Ambiental (PNAPA) de 2022. No documento, veiculado no Diário Oficial da União (DOU), o ógão aponta que contratará 1.702 brigadistas para atuarem no combate a incêndios ambientais no território nacional.

Além disso, o Ibama também pontua no plano anual, várias outras ações que o órgão tomará para combater os incêndios florestais, principalmente na região da Amazônia Legal, que compreende Rondônia, Acre, Amazonas, Roraima, Pará, Amapá, Tocantins, Mato Grosso e Maranhão. Para o Distrito Federal, há o plano de selecionar 70 brigadistas.

Veja o quantitativo de brigadistas que serão contratados pela entidade integrada ao Ministério do Meio Ambiente e os custos:

Contratação e treinamento de brigadistas que atuarão contra o fogo

No artigo 5º do dispositivo, o órgão ambiental afirma que as ações de combate ao desmatamento ilegal na Amazônia “serão prioritárias para a fiscalização ambiental, inclusive nos casos em que a competência da União for supletiva”.

Ainda acerca do combate ao desmatamento ilegal na Amazônia, o órgão estabelece a Diretoria de Proteção Ambiental (Dipro) e a Coordenação-Geral de Fiscalização Ambiental (CGFIS) – subordinada à Dipro – como responsáveis por coordenar nacionalmente as ações de combate ao desmatamento na Amazônia Legal.

“A Dipro poderá implementar, através de instrumento próprio, salas de situação na sede e nos estados mais críticos, para apoio às superintendências na execução das ações de combate ao desmatamento ilegal”, diz a portaria. Além disso, as superintendências supracitadas deverão coordenar, localmente, as ações de combate ao desmatamento e gerenciar as equipes, segundo o documento.

Apenas com ações de prevenção e combate a incêndios florestais, o Ibama gastará cerca de R$ 50 milhões. Dentre os maiores gastos estarão as contratações e treinamentos dos agentes que atuarão contra o fogo, as compras de Equipamento de Proteção Individual – EPI’s e a aquisiçao de veículos e helicópteros para Programa de Brigadas Federais.

Desmatamento na Amazônia

Apesar de o Ministério do Meio Ambiente ter intesificado as  ações de combate aos incêndios florestais, principalmente na Amazônia Legal, o bioma sofre com os alertas de desmatamento ilegal. Além dos incêndios, crimes como garimpo e mineração ilegais, corte de árvores, entre outros, também precisam ser combatidos.

Segundo dados do sistema Deter-B divulgados na sexta-feira da semana passada (11/2) pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), mais de 430 km² da Amazônia estiveram sob alerta de desmatamento no mês de janeiro deste ano. Foi a maior área desmatada para o mês desde 2016, início da série histórica do sistema.

Houve um crescimento de 418% em relação a janeiro de 2021, ainda que este ano tenha chovido mais na região. Os alertas de desmatamento se concentram sobretudo nos estados de Mato Grosso, Rondônia e Pará, que estão na Amazônia Legal.

“Os estímulos para o desmatamento têm sido tão evidentes que, mesmo em janeiro, quando o desmatamento costuma ser mais baixo por conta do período chuvoso na região amazônica, a destruição disparou”, alerta a porta-voz de Amazônia do Greenpeace Brasil, Cristiane Mazzetti.

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