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Conselho da Amazônia se reúne sem ministro do Meio Ambiente

Joaquim Leite esteve reunido com Jair Bolsonaro no horário da reunião do conselho, presidido pelo vice-presidente Hamilton Mourão

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Ministro do Meio Ambiente Joaquim Leite, substituto de Ricardo Salles durante agenda presidente jair bolsonaro Evento de lançamento do Programa Nacional de Crescimento Verde no Palácio do Planalto 7
1 de 1 Ministro do Meio Ambiente Joaquim Leite, substituto de Ricardo Salles durante agenda presidente jair bolsonaro Evento de lançamento do Programa Nacional de Crescimento Verde no Palácio do Planalto 7 - Foto: Igo Estrela/Metrópoles

O vice-presidente da República, Hamilton Mourão (PRTB), comandou nesta terça-feira (23/11) a 7ª reunião do Conselho Nacional da Amazônia Legal (Cnal). O encontro transcorreu sem a presença do principal envolvido na questão, o ministro do Meio Ambiente, Joaquim Leite. O ministro foi representado pelo secretário-executivo da pasta, Fernando Moura Alves.

O ministro não possui agenda oficial para esta terça-feira, mas esteve reunido com o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), no Palácio do Planalto, entre 10h e 10h30. A reunião do Cnal foi iniciada às 10h.

“É óbvio que o ministro é importante porque ele é o cabeça do ministério, mas estando presente aquela pessoa que é efetivamente o responsável pela atividade pra mim é o suficiente”, justificou Mourão ao ser questionado após o encontro sobre as ausências de Leite e do ministro da Justiça, Anderson Torres. “Estavam presentes aqueles que trabalham no planejamento, que trabalham efetivamente nessas ações de combate.”

Segundo a assessoria da Vice-Presidência da República, estavam presentes na reunião os ministros da Defesa, Walter Braga Netto; das Relções Exteriores, Carlos França; da Agricultura, Tereza Cristina; da Saúde, Marcelo Queiroga; da Secretaria-Geral, Luiz Eduardo Ramos, e da Advocacia-Geral da União (AGU), Bruno Bianco. As demais pastas que compõem o conselho enviaram representantes.

Aumento no desmatamento

Na segunda-feira (22/11), em coletiva de balanço da participação do Brasil na COP26, o ministro do Meio Ambiente admitiu que o avanço do desmatamento ilegal é a “principal fragilidade” do Brasil no debate global sobre as mudanças climáticas.

Ele ainda disse considerar “inaceitável” a rotina de aumento nos dados de desmatamento e garantiu que governo será “mais contundente” no combate aos crimes ambientais.

O governo brasileiro segue pressionado pelo aumento da destruição das florestas nativas no país. Dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) publicados na última quinta-feira (18/11) mostraram que o desmatamento na Amazônia nos últimos 12 meses foi o maior desde 2006. Com um total de 13,235 mil km² de floresta perdida no último ano.

O represamento dessa informação, que já era conhecida pelo governo, para divulgação após a COP26 gerou críticas de ambientalistas dentro e fora do Brasil.

No balanço feito para a imprensa, Joaquim Leite negou saber desses dados, mas disse que seria “irrelevante” divulgá-los antes da Conferência das Nações Unidos para as Mudanças Climáticas: “A COP não é um lugar para ficar apontando fragilidades dos países, mas de buscar acordos possíveis para todos”.

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