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Médicos e vizinhos prestam depoimento à polícia no caso Henry Borel

Menino de 4 anos chegou ao hospital morto após ser socorrido pela mãe e pelo padrasto, na madrugada do último dia 8, na zona oeste do Rio

atualizado

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Reprodução/Redes sociais
Foto de arquivo do menino Henry, morto misteriosamente
1 de 1 Foto de arquivo do menino Henry, morto misteriosamente - Foto: Reprodução/Redes sociais

Rio de Janeiro – Investigadores da 16ª DP (Barra da Tijuca) ouviram, na tarde da última segunda-feira (22/3), sete testemunhas no inquérito que apura a morte do menino Henry Borel Medeiros, de 4 anos. O garoto faleceu na madrugada do último dia 8.

Três vizinhos do condomínio Majestic, na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio, onde a criança morava com a mãe e o namorado dela, prestaram depoimento. Quatro médicos do Hospital Barra D’Or, que atenderam o garoto, também foram ouvidos.

O delegado Henrique Damasceno, titular da 16ª DP, quer saber em que condições Henry chegou ao pronto-socorro para ser atendido.

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Entenda o caso

O menino Henry Borel Medeiros morreu no último dia 8 de março, em um hospital da Barra da Tijuca, zona oeste do Rio. Segundo Leniel Borel, ele e o filho passaram um fim de semana normal. Por volta das 19h do dia 7, o pai o levou de volta para a casa da mãe do garoto, Monique Medeiros da Costa e Silva de Almeida. A mulher mora com o vereador e médico Jairo Souza Santos Júnior, o Dr. Jairinho (Solidariedade).

Ainda segundo o pai de Henry, por volta das 4h30 do dia 8, ele recebeu uma ligação de Monique falando que estava levando o filho para o hospital, porque o menino apresentava dificuldades para respirar.

Leniel afirma que viu os médicos tentando reanimar o pequeno Henry, sem sucesso. O garotinho morreu às 5h42, segundo boletim de ocorrência registrado pelo pai da criança.

De acordo com o laudo do exame de necrópsia, a causa da morte do menino foi hemorragia interna e laceração hepática, provocada por ação contundente. Para especialistas, ação contundente seria agressão.

Investigações

Como parte da investigação da morte de Henry, agentes da 16ª DP (Barra da Tijuca) fizeram uma espécie de reconstituição do último dia do menino, quando ele estava em companhia do pai. Os policiais recolheram imagens de câmeras do circuito interno de um shopping, onde o garoto foi a um parquinho, e do condomínio em que Leniel Borel mora.

Segundo os investigadores, o menino chegou aparentemente saudável aos locais. A polícia também ouviu testemunhas em ambos os lugares.

No dia 17, Monique e Dr. Jairinho foram ouvidos, separadamente, por cerca de 12 horas na 16ª DP. De acordo com a polícia, a mãe e o namorado só foram ouvidos nove dias depois do crime porque Monique estaria em estado de choque, sob efeito de medicamentos.

No depoimento deles, ambos afirmaram que estavam em um quarto vendo série e, quando foram dormir, a mãe encontrou Henry caído no chão, ao lado da cama, com as extremidades frias e com dificuldade para respirar. Monique disse à polícia que acredita que o menino tenha caído da cama antes de morrer.

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