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Médicas confirmam que Henry chegou ao hospital morto e com lesões

Laudos apontam que a criança sofreu hemorragia interna e laceração hepática provocada por ação contundente. Peritos analisam como agressão

atualizado

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Reprodução redes sociais
Henry Borel Medeiros
1 de 1 Henry Borel Medeiros - Foto: Reprodução redes sociais

Rio de Janeiro – O delegado Henrique Damasceno, titular da 16ª DP (Barra da Tijuca), ouviu, na terça-feira (23/3), três médicas pediatras que atenderam Henry Borel Medeiros, na madrugada do último dia 8, em um hospital da Barra da Tijuca, zona oeste do Rio.

Segundo o jornal O Globo, as profissionais confirmaram que o menino de 4 anos chegou morto à unidade de saúde. As lesões externas no corpo da criança foram descritas tanto no laudo do exame de necropsia quanto no complemento do documento, solicitado pelos investigadores.

Ao todo, 12 testemunhas prestaram depoimento no inquérito. A Polícia Civil do Rio de Janeiro apura o caso.

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Entenda o caso

O menino Henry Borel Medeiros morreu no último dia 8 de março, em um hospital da Barra da Tijuca, zona oeste do Rio. Segundo Leniel Borel, ele e o filho passaram um fim de semana normal.

Por volta das 19h do dia 7, o pai o levou de volta para a casa da mãe do garoto, Monique Medeiros da Costa e Silva de Almeida. A mulher mora com o vereador e médico Jairo Souza Santos Júnior, o Dr. Jairinho (Solidariedade).

Ainda segundo o pai de Henry, por volta das 4h30 do dia 8, ele recebeu uma ligação de Monique falando que estava levando o filho para o hospital, porque o menino apresentava dificuldades para respirar.

Leniel afirma que viu os médicos tentando reanimar o pequeno Henry, sem sucesso. O garotinho morreu às 5h42, segundo boletim de ocorrência registrado pelo pai da criança.

De acordo com o laudo de exame de necropsia, a causa da morte do menino foi hemorragia interna e laceração hepática provocada por ação contundente. Para especialistas, ação contundente seria agressão.

Investigações

Como parte da investigação da morte de Henry, agentes da 16ª DP (Barra da Tijuca) fizeram uma espécie de reconstituição do último dia do menino, quando ele estava em companhia do pai. Os policiais recolheram imagens de câmeras do circuito interno de um shopping, onde o garoto foi a um parquinho, e do condomínio em que Leniel Borel mora.

Segundo os investigadores, o menino chegou aparentemente saudável aos locais. A polícia também ouviu testemunhas em ambos os lugares.

No dia 17, Monique e Dr. Jairinho foram ouvidos, separadamente, por cerca de 12 horas na 16ª DP. De acordo com a polícia, a mãe e o namorado só foram ouvidos nove dias depois do crime porque Monique estaria em estado de choque, sob efeito de medicamentos.

No depoimento deles, ambos afirmaram que estavam em um quarto vendo série e, quando foram dormir, a mãe encontrou Henry caído no chão, ao lado da cama, com as extremidades frias e com dificuldade para respirar. Monique disse à polícia que acredita que o menino tenha caído da cama antes de morrer.

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