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MC Poze do Rodo foi atração de festa irregular no fim de semana no Rio

Baile funk foi realizado na Vila Ipiranga, em Niterói. Imagens nas redes sociais mostram público sem máscaras e homem armado com fuzil

atualizado

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Reprodução/Instagram
MC Poze do Rodo
1 de 1 MC Poze do Rodo - Foto: Reprodução/Instagram

Rio de Janeiro – A Vila Ipiranga, em Niterói, na Região Metropolitana do Rio, foi palco de novo show de irregularidades, com evento não autorizado e que gerou, além de aglomeração, vídeos nas redes sociais nos quais é possível ver traficante com um fuzil levantado para o alto.

A principal atração da festa, entre a noite de sexta-feira (26/2) e a madrugada de sábado (27/2), chamada de “Paraguai Fantasy”, foi MC Poze do Rodo. Em vídeos compartilhados nas redes sociais, ele aparece sem qualquer proteção enquanto se apresentava no local, que estava lotado.

Além do cantor, o público também evitou equipamentos de proteção e, nas imagens, do baile lotado, aparece sem máscaras.

A polícia também segue investigando outros artistas e festas clandestinas em comunidades cariocas. No período em que seria comemorado o Carnaval, o cantor Belo chegou a ser preso após um show num centro de educação na favela Parque União, no Complexo da Maré, na zona norte.

Na manhã desta segunda-feira, a polícia confirmou ainda que investiga os danos causados pelo show na unidade educacional, que teve portas arrombadas e setores, como o refeitório, invadidos, além de torneiras dos banheiros furtadas.

Ao jornal Extra, a advogada do funkeiro, Silvia de Oliveira Martins, defendeu que o artista tem família e que precisa trabalhar. Segundo ela, o arista estava há meses sem exercer a profissão por causa da pandemia e que está retomando aos poucos.

Ainda de acordo com a advogada, MC Poze tem tomado todos os cuidados, mas que não cantou de máscara “por motivos óbvios”. “Eles precisam trabalhar. Roubar e traficar ainda é crime. Se foi contratado, ele é artista e tem dois filhos e família. Se foi convidado, tem livre arbítrio. Deixem os artistas trabalharem” disse.

O Metrópoles entrou em contato com as polícias Civil e Militar questionando se havia ações para conter aglomerações e para evitar que o show fosse realizado, além de tentar obter atualização sobre as investigações. No entanto, a PM ainda não respondeu e a 78ª DP (Fonseca/Niterói) informou que o caso segue sob sigilo.

Em outra ocasião, MC Poze do Rodo foi denunciado pelo Ministério Público Estadual (MPRJ) por associação para o tráfico. A defesa conseguiu a revogação do pedido de prisão preventiva. De acordo com o inquérito do MPRJ, o funkeiro integra a maior facção criminosa do Rio.

Dois meses depois, em setembro do ano passado, a Polícia Civil descobriu que o miliciano Wellington da Silva Braga, o Ecko, ofereceu R$ 300 mil para que o policial militar Igor Ramalho Martins sequestrasse e executasse MC Poze.

Já em novembro do ano passado, Mc Poze teve a casa assaltada no Recreio dos Bandeirantes, na zona oeste do Rio. Três criminosos usando máscaras de proteção invadiram a casa, em um condomínio de luxo, e levaram joias e dinheiro. Os bandidos algemaram o MC, que estava dormindo no quarto. Na sala do imóvel, a esposa, a sogra e a filha do cantor, de apenas 1 ano, também foram rendidos. Ninguém ficou ferido. Os criminosos conseguiram fugir em um carro.

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