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Mauro Cid presta depoimento à PF por três horas sobre atos de 8 de janeiro

Mauro Cid está preso desde 3 de maio. Ele foi ouvido pela PF nesta sexta, em Brasília, sobre os atos golpistas de 8 de janeiro

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1 de 1 WhatsApp Image 2023-06-30 at 2.53.44 PM - Foto: VINICIUS SCHMIDT/Metrópoles

tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens da Presidência da República, prestou depoimento à Polícia Federal (PF), em Brasília, nesta sexta-feira (30/6), sobre os atos golpistas de 8 de janeiro. O ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL) chegou à sede da PF às 14h50 e deixou o local por volta das 18h, após 3h de depoimento. Os advogados do militar deixaram a sede da PF logo depois.

Mauro Cid é considerado peça-chave para a investigação sobre o ocorrido no dia 8 de janeiro. Mensagens apreendidas no celular de Cid mostram diálogos de teor golpista com pessoas próximas ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Segundo análise da PF, o tenente-coronel Mauro Cid “reuniu documentos com o objetivo de obter o suporte jurídico e legal para a execução de um golpe de Estado”. Segundo o documento, Cid compilou estudos que tratam da atuação das Forças Armadas para “Garantia dos Poderes Constitucionais e GLO”.

O militar está preso desde 3 de maio, após a deflagração da Operação Venire, que apura suposto esquema de fraudes nos cartões de vacinação que teria à frente o militar, e que envolveria Bolsonaro, a filha do ex-presidente e pessoas próximas.

A PF apura se Cid cometeu os crimes de infração de medida sanitária preventiva, associação criminosa, inserção de dados falsos em sistemas de informação, peculato eletrônico e corrupção de menores.

Nos últimos dias, foram apresentados pela defesa pedidos de revogação da prisão do tenente-coronel, negados pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.

CPI vai ouvir Mauro Cid

Nesta semana, a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do 8/1 no Congresso Nacional definiu que tomará o depoimento do tenente-coronel na próxima terça-feira (4/7).

A ministra do STF Cármen Lúcia determinou que Mauro Cid será obrigado a ir à CPI, mas pode ficar em silêncio, sem produzir provas que possam incriminá-lo.

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