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Magistrados lamentam assassinato de juíza no Rio: “Não será esquecida”

Viviane Vieira do Amaral tinha 42 anos e foi morta a facadas na véspera de Natal (24/12). O ex-marido é acusado pelo crime e está preso

atualizado

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1 de 1 viviane - Foto: Reprodução

O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ) e entidades do Judiciário lamentaram o assassinato da juíza Viviane Vieira do Amaral, 42 anos.

Ela foi morta a facadas, na noite de quinta-feira (24/12), véspera de Natal, na frente das três filhas. A vítima era juíza do TJRJ e ocupava a magistratura do Rio há 15 anos. Ela trabalhava na 24ª Vara Cível da cidade. O crime aconteceu quando a juíza foi deixar as filhas com o pai para a noite de Natal.

A suspeita é de que o ex-marido, Paulo José Arronenzi, 52, tenha cometido o crime. O engenheiro foi preso e encaminhado para a Delegacia de Homicídios do Rio de Janeiro.

Em nota publicada no site, o TJRJ lamentou “profundamente” a morte da magistrada. A Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB) e a Associação dos Magistrados do Estado do Rio de Janeiro (Amaerj) também publicaram nota de pesar pela morte de Viviane.

Renata Gil, presidente da AMB, prestou solidariedade aos amigos e familiares de Viviane e manifestou repúdio à violência contra as mulheres. “O feminicídio é um retrato de uma sociedade marcada ainda pela violência de gênero. Precisamos combater o mal”, ressaltou.

O presidente da Amaerj, Felipe Gonçalves, destacou que está em contato com as autoridades policiais do Rio de Janeiro para acompanhar as investigações. Ele avalia o crime como “absolutamente inaceitável”.

“A doutora Viviane Amaral não será esquecida. […] Posso afiançar: esse crime não ficará impune. O feminicídio tem o repúdio veemente da sociedade brasileira. O Brasil precisa avançar”, disse Felipe.

O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Felipe Santa Cruz, também manifestou solidariedade e questionou a situação do país em relação a casos de feminicídio. “Até quando as mulheres serão assassinadas exatamente por quem jurou amá-las?”, questionou.

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