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Macêdo diz que Tebet trabalhará com Haddad: “Ela tem visão ampla”

Futuro ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Márcio Macêdo afirmou que negociação de ministério com Tebet seguiu “processo natural”

atualizado

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Vinícius Schmidt/Metrópoles
Simon Tebet durante coletiva GT de Desenvolvimento Social e Combate à Fome - metrópoles
1 de 1 Simon Tebet durante coletiva GT de Desenvolvimento Social e Combate à Fome - metrópoles - Foto: Vinícius Schmidt/Metrópoles

O futuro ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Márcio Macêdo, disse, nesta terça-feira (27/12), que a futura ministra do Planejamento, Simone Tebet (MDB), vai trabalhar em conjunto com o próximo ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT). A informação foi antecipada pela coluna de Paulo Capelli, do Metrópoles.

O Planejamento é conhecido por fazer um “dobradinha” com o Ministério da Fazenda, sendo uma das pastas mais importantes da Esplanada devido ao caráter estruturante. Atualmente, ele está incorporado ao Ministério da Economia.

O lugar reservado para Tebet na Esplanada do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vinha sendo discutido há semanas, com dificuldade em encontrar um denominador comum.

No início, Simone Tebet pleiteou o comando do Ministério do Desenvolvimento Social, que acabou entregue por Lula ao petista Wellington Dias.

A senadora do MDB – que ficou em terceiro lugar na eleição presidencial e, depois, se dedicou fortemente à campanha lulista para vencer Jair Bolsonaro (PL) no segundo turno – aceitou o convite para ser ministra do Planejamento no futuro governo, com a inclusão do Programa de Parcerias e Investimentos (PPI) na pasta.

O Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal, bancos públicos que chegaram a fazer parte das discussões, permanecerão sob o guarda-chuva do Ministério da Fazenda.

Ao ser perguntado sobre o tempo entre a eleição e a confirmação de Tebet no ministério, Macêdo respondeu que o processo foi natural e que não há nenhuma crise. O anúncio oficial da senadora como ministra deve ser feito até a próxima quinta-feira (29/12).

“Acho que esse é um processo natural, um quebra-cabeças. Você imagina o presidente da República tendo de tratar com várias variáveis, que é a política, os partidos que tiveram conosco no primeiro turno, os que chegaram no segundo turno, os que vieram depois para governabilidade. Então, esse é um quebra-cabeça natural que o presidente se debruçou. Alguns tiveram definições mais rápidas, outros esperaram um pouco mais. Isso faz parte. Não tem nenhuma crise em relação a isso. Seguiu o processo natural”, reforçou.

Macêdo é deputado federal por Sergipe e foi tesoureiro da campanha de Lula em 2022.

No governo Lula, a Secretaria-Geral será responsável pela interlocução do governo com os movimentos sociais e por cuidar da burocracia administrativa da Presidência e do presidente. A pasta tem assento no Palácio do Planalto.

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