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Macapá declara estado de calamidade pública após três dias de apagão

O governo local também anunciou que vai disponibilizar seis caminhões pipas para hospitais, Unidades Básicas de Saúde (UBSs) e bairros

atualizado

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1 de 1 ap - Foto: Rede Amazônica/Reprodução

Foi decretado, nessa quinta-feira (5/11), estado de calamidade pública em Macapá (AP) em função do apagão que ocorre em 13 municípios do estado há mais de 48 horas. A decisão é do prefeito do município, Clécio Luís (sem partido).

O governo local também anunciou que vai disponibilizar seis caminhões pipas para hospitais, Unidades Básicas de Saúde (UBSs) e bairros da capital. O uso do recurso é para afazeres domésticos e higiene pessoal, uma vez que a água não é potável.

Na ocasião, o prefeito também assinou documento que autoriza o funcionamento, por 24 horas, dos postos de combustíveis. Os estabelecimentos operavam em horário restrito, das 6h às 22h, como medida de controle ao novo coronavírus.

Com dificuldades na distribuição de insumos, causada pela queda no fornecimento de energia, os moradores correm para estocar água potável e lotam estabelecimentos que têm gerador de energia, como postos de combustível e supermercados.

Até o momento, não há previsão para a retomada total do suprimento elétrico no Amapá. Equipes buscam recuperar ao menos entre 60% e 70% da carga local de forma mais imediata.

A queda de energia foi causada por um incêndio em uma subestação de Macapá, capital do estado. O abastecimento foi desligado nas linhas de transmissão Laranja/Macapá e nas usinas hidrelétricas Coaracy Nunes e Ferreira Gomes.

A situação no estado ganhou gravidade porque o Amapá não tem uma fonte de energia alternativa para quando há esse tipo de acidente ou falha técnica. Não há, por exemplo, uma usina termelétrica que possa ser acionada emergencialmente.

O estado depende completamente da energia elétrica produzida em outros locais. Ela chega por meio do Sistema Interligado Nacional, que reúne usinas de diversas matrizes, em todo o Brasil.

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