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Lula defende “revogaço” de políticas ambientais do governo Bolsonaro

O petista afirmou que o principal desafio na área, em uma eventual vitória, será “reconstruir” as políticas enfraquecidas na atual gestão

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Fábio Vieira/Metrópoles
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSB, se encontram com representantes de movimentos populares
1 de 1 O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSB, se encontram com representantes de movimentos populares - Foto: Fábio Vieira/Metrópoles

Durante encontro com ativistas do meio ambiente, na manhã deste sábado (4/6), o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) comentou sobre a possibilidade promover um “revogaço” de medidas aprovadas durante o governo Jair Bolsonaro (PL) em caso de vitória nas próximas eleições. O petista afirmou que o principal desafio na área será “reconstruir” as políticas que foram enfraquecidas na atual gestão.

“Primeiro, é recuperar o patamar que a gente já teve. E aí, vai ter que ter, não sei se vai ser um dia do revogaço, mas vai ter um dia da gente tirar todas as coisas que foram feitas para impedir que a gente continuasse sendo respeitado no mundo”, afirmou. “Essa questão de passar com a boiada, se tiver decreto, vamos ter que revogar, a questão da demarcação de terras. Tudo que eles desfizeram, nós vamos ter que refazer”, falou.

O pré-candidato à vice-presidência, Geraldo Alckmin (PSD), também defendeu mudanças para que o país volte a ser referência na área ambiental e elogiou as propostas levantadas pelas lideranças. “O Brasil vai voltar a ser exemplo e liderar no mundo esse trabalho de enfrentamento às questões climáticas e da promoção do desenvolvimento sustentável”, disse.

“Comemoramos aqui e trabalhamos para boas propostas, de curtíssimo prazo, que já começa com o ‘revogaço’ e propostas de médio prazo em benefício da população”.

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Especialistas

A proposta de “revogaço” de medidas implementadas pelo governo Bolsonaro é defendida por ambientalistas. No último mês, representantes de 73 entidades apresentaram um plano para reverter, nos próximos dois anos, o que chamam de “legado tóxico” da política ambiental bolsonarista. Nesse intuito, a iniciativa visa garantir a revogação de mais de 100 atos do atual governo.

As 74 propostas formuladas por especialistas de vários campos do conhecimento serão entregues a todos os presidenciáveis – exceto a Bolsonaro.

“A premissa fundamental do trabalho é que em 2023 uma outra pessoa assuma a Presidência da República no lugar de Jair Bolsonaro, para desfazer o legado de destruição do atual governo, implementar o Acordo de Paris e colocar o Brasil no caminho de realizar seu destino de ser uma potência ambiental”, assinala o texto.

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