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Lula: Brasil está à disposição para mediar crise de Venezuela e Guiana

Na Cúpula do Mercosul, no Rio de Janeiro, Lula propôs uma declaração contra a “ameaça à paz e à estabilidade” na América do Sul

atualizado

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Ricardo Stuckert/PR
Lula na cúpula do Mercosul
1 de 1 Lula na cúpula do Mercosul - Foto: Ricardo Stuckert/PR

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) reafirmou a busca pela paz em meio à crescente tensão entre Venezuela e Guiana, pela região de Essequibo. Lula ofereceu o território brasileiro para sediar mediações entre os países.

“O Brasil está à disposição para sediar quantas reuniões de negociação forem necessárias”, escreveu o presidente no X (antigo Twitter), nesta quinta-feira (7/12).

Em discurso com demais chefes de Estado do Mercosul, em cúpula no Rio de Janeiro, o petista propôs a assinatura de uma minuta de declaração contra a “ameaça à paz e à estabilidade”.

O Mercosul não pode ficar alheio a essa situação“, declarou Lula aos colegas. “Vamos tratar com carinho, porque a coisa que não queremos aqui na América do Sul é guerra. Não precisamos de guerra, não precisamos de conflito”, completou.

Lula já consultou Itamaraty

Como mostrado pelo Blog do Noblat, Lula já havia consultado o Itamaraty, nesta semana, para possivelmente mediar uma conversa entre o presidente venezuelano Nicolás Maduro e o guianês Irfaan Ali.

A avaliação foi que, como não há um conflito deflagrado, o Brasil deverá continuar com mensagens de paz, como o chefe do Executivo fez na cúpula.

Na segunda-feira (4/12), Lula aconselhou a “não ficar pensando em briga, não ficar inventando história” e pela vitória do “bom senso” das duas nações.

Conselho de Segurança

O tema será pautada com urgência no Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU), em reunião nesta sexta-feira (8/12).

Na semana passada, o governo da Guiana havia recorrido à Corte Internacional de Justiça (CIJ), em Haia, para mediar a situação.

O tribunal orientou que Nicolás Maduro não agisse na região e reconheceu a ameaça venezuelana. No entanto, a Venezuela seguiu os planos e disponibilizou uma votação pública sobre a criação do Estado de Essequibo, que recebeu apoio de 95% da população.

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