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Procurador do “índio não gosta de trabalhar” tira licença médica

A medida foi publicada no Diário Oficial do Pará. Ricardo Albuquerque causou polêmica durante aula de direito

atualizado

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Divulgação/MPPA
Ricardo Albuquerque
1 de 1 Ricardo Albuquerque - Foto: Divulgação/MPPA

O procurador do Ministério Público Estadual do Pará Ricardo Albuquerque, que causou polêmica ao dizer que a “escravidão só existiu porque índios não gostavam de trabalhar”, entrou de licença médica. O afastamento foi publicado no Diário Oficial do estado, nesta quinta-feira (05/12/2019).

A declaração do procurador foi feita enquanto ele dava uma palestra a alunos de direito de uma universidade privada. Na ocasião, ele criticou os índios.

“O índio preferia morrer do que cavar mina, do que plantar para os portugueses. O índio preferia morrer. Foi por causa disso que eles foram buscar pessoas nas tribos na África, para vir substituir a mão de obra do índio. Isso tem que ficar claro, ora!”, disse Albuquerque.

Albuquerque também afirmou que não acha que “tenhamos dívida nenhuma com quilombolas“. E completou: “Nenhum de nós aqui tem navio negreiro. Nenhum de nós trouxe um navio cheio de pessoas da África para serem escravizadas aqui no Brasil”.

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