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PF pede ao STF mais 60 dias para concluir inquérito sobre Michel Temer

Eliseu Padilha (Casa Civil) e Moreira Franco (Minas e Energia) também são investigados em suposto esquema de recebimento de propinas

atualizado

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MICHAEL MELO/METRÓPOLES
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1 de 1 Michael Melo/Metrópoles - Foto: MICHAEL MELO/METRÓPOLES

Sessenta dias a mais. Esse foi o pedido feito pela Polícia Federal, nesta terça-feira (15/5), ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin. O prazo extra é para os federais concluírem o inquérito no qual investigam o presidente Michel Temer e os ministros Eliseu Padilha (Casa Civil) e Moreira Franco (Minas e Energia), todos do MDB. As informações são da GloboNews.

As apurações dizem respeito a suposto pagamento de propina – no montante de R$ 10 milhões – realizado pela empreiteira Odebrecht na Secretaria de Aviação Civil, quando a pasta estava sob comando do MDB. De acordo com delação dos executivos da empresa, a quantia teria sido acertada com o partido num jantar realizado em 2014 no Palácio do Jaburu, situado em Brasília.

O delator Marcelo Odebrecht disse, em depoimento prestado no mês de março de 2017 ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que tratou sobre o assunto com o ministro Eliseu Padilha duas vezes, uma anterior e outra depois do jantar mencionado.

Antes de decidir se acata ou rejeita a solicitação da PF, Edson Fachin, relator do caso no Supremo, encaminhará o pedido para avaliação da Procuradoria-Geral da República (PGR). O inquérito foi aberto em março de 2017. Contudo, Michel Temer passou a fazer parte da lista de investigados apenas em março deste ano.

Pedido
A Polícia Federal enfatiza, no pedido de prazo extra para concluir o inquérito no qual apura o suposto esquema de propina, que há necessidade de mais tempo para avançar nas investigações, assim como para colher novos depoimentos.

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