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Operação Tris in Idem: STJ prorroga prisão de Pastor Everaldo

O presidente nacional do PSC está preso desde o dia 28 de agosto, após ação da PF contra desvios na Saúde do Rio de Janeiro

atualizado

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Lucio Bernardo Jr. / Câmara dos Deputados
Pastor Everaldo
1 de 1 Pastor Everaldo - Foto: Lucio Bernardo Jr. / Câmara dos Deputados

O ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Benedito Gonçalves decidiu prorrogar, nessa terça-feira (1º/9), a prisão temporária do presidente nacional do PSC, Pastor Everaldo.

De acordo com o portal G1, o ministro atendeu a um pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR). O Pastor Everaldo estava preso desde o dia 28 de agosto, após a Polícia Federal (PF) e o Ministério Público Federal (MPF) deflagarem a Operação Tris in Idem.

Na ocasião, os agentes cumpriram mandados de prisão e de busca e apreensão contra a cúpula da Saúde no Rio de Janeiro, suspeita de desviar recursos que seria destinados ao combate da Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus.

O governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC), foi afastado do cargo por 180 dias, por determinação do ministro Benedito Gonçalves.

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A Operação Tris in Idem, um desdobramento das operações Placebo e Favorito, se baseou na delação premiada do ex-secretário de Saúde do Rio Edmar Santos. Ele foi preso por corrupção. Segundo ele, Witzel teria repassado R$ 15 mil ao Pastor Everaldo um dia antes da Operação Placebo, em maio deste ano.

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