metropoles.com

MPF pede que governo antecipe medidas contra coronavírus

A pasta da Saúde e outros sete órgãos devem responder à recomendação em até 36 horas sobre o acatamento das orientações

atualizado

Compartilhar notícia

Hugo Barreto/Metrópoles
Passageiros usam mascaras respiratórias para proteção do coronavírus no Aeroporto JK em Brasília
1 de 1 Passageiros usam mascaras respiratórias para proteção do coronavírus no Aeroporto JK em Brasília - Foto: Hugo Barreto/Metrópoles

O Ministério Público Federal (MPF) recomendou, na noite de sexta-feira (13/03), que sejam antecipadas as medidas de contenção de transmissão comunitária (quando não é possível identificar a trajetória da infecção) do coronavírus.

O MPF se refere às advertências divulgadas pelo Ministério da Saúde sobre as providências a serem adotadas nesse caso. Na prática, pede que o Ministério antecipe o cumprimento das orientações ainda na fase de transmissão local (quando a fonte da infecção é conhecida).

Entre as medidas citadas pelo procurador da República Felipe Fritz, estão a proibição de grandes aglomerações, a determinação de trabalho em horários alternativos em escala, reuniões virtuais e home office, o fechamento de escolas, a restrição de contato social para pessoas com 60 anos ou mais e que apresentem comorbidades. A recomendação solicita, ainda, que seja promovida a distribuição de material divulgando essas diretrizes, como maneira de orientar a sociedade – famílias, empresas, presídios e colégios, por exemplo.

O pedido é direcionado ao Ministério da Saúde, à Secretaria de Vigilância em Saúde do mesmo ministério (SVS/MS), à Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), à Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), à Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), ao Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e ao Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems). O MPF fixou o prazo de 36 horas para que os órgãos informem a respeito do acatamento das orientações.

“Deixar para restringir transporte, presença no trabalho e viagens para depois é esperar para agir só no momento em que as pessoas começarem a morrer”, alerta Fritz, que destaca inclusive a capacidade hospitalar limitada que o país apresenta. O documento explica que o Centro de Operações de Emergência em Saúde Pública no Brasil tem um plano de contingência com três níveis de resposta ao Covid-19: alerta, perigo iminente e emergência em saúde pública, dividida nas fases de contenção e mitigação.

A recomendação destinada ao ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, foi encaminhada ainda na sexta-feira ao Procurador-Geral da República, para que fosse entregue ao titular da pasta.

Compartilhar notícia

Quais assuntos você deseja receber?

sino

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

sino

Mais opções no Google Chrome

2.

sino

Configurações

3.

Configurações do site

4.

sino

Notificações

5.

sino

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comNotícias Gerais

Você quer ficar por dentro das notícias mais importantes e receber notificações em tempo real?