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Justiça decreta bloqueio de bens e valores da família Batista

Confisco ordenado pelo juiz Ricardo Leite, da 10ª Vara Federal de Brasília, alcança cerca de 20 empresas e pessoas físicas ligadas ao grupo

atualizado

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RAFAELA FELICCIANO/METRÓPOLES
Brasília(DF), 07/09/2017 - Joesley Batista - após prestar depoimento no PDG, o empresário deixa Brasília. Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles
1 de 1 Brasília(DF), 07/09/2017 - Joesley Batista - após prestar depoimento no PDG, o empresário deixa Brasília. Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles - Foto: RAFAELA FELICCIANO/METRÓPOLES

A Justiça Federal decretou o bloqueio de bens e valores de toda a família Batista, da JBS – grupo que mergulhou o governo Michel Temer em sua pior crise política. A decisão foi tomada pelo juiz Ricardo Leite, da 10ª Vara Federal de Brasília, na Operação Bullish, que investiga suposto favorecimento do BNDES a empresas da família. De acordo com o despacho do juiz, o montante já bloqueado, algo em torno de R$ 60 milhões, se revela insuficiente para dar cobertura a prejuízos estimados em R$ 1,2 bilhão.

O confisco ordenado pelo magistrado alcança 21 pessoas físicas e jurídicas, inclusive seus principais acionistas, os irmãos Joesley e Wesley Batista, atualmente presos na Polícia Federal em São Paulo. Também estão na lista José Batista (pai dos irmãos), Flora (mãe), Viviane, Wanessa e Valeria (irmãs), além da J&F Investimentos, J&F Participações e outras empresas dos Batista.

Surreal
O advogado Ticiano Figueiredo, que defende a família dentro dos processos relacionados à Operação Bullish, afirmou que a decisão do juiz Ricardo Leite é “surreal”.

Figueiredo diz que o juiz baseou-se em relatos da mídia para declarar rescindido o acordo de leniência dos irmãos Batista. Segundo ele, o acordo encontra-se “plenamente em vigor”, de acordo com uma decisão da mesma Vara.

O advogado, que também já defendeu o ex-deputado Eduardo Cunha, afirmou ainda que o primeiro passo da defesa será entrar com uma petição comunicando o desembargador Olindo Menezes do descumprimento de sua decisão, que liberou os bens dos Batista.

“Essa será nossa primeira medida”, disse o advogado. No entanto, o escritório também pretende elaborar um recurso para derrubar a decisão do juiz Ricardo Leite.

Em julho, o magistrado havia vetado a venda de operações da JBS no Uruguai, no Paraguai e na Argentina para o rival Minerva. A decisão foi posteriormente derrubada por Menezes. (Com informações da Agência Estado)

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