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Justiça condena jovens que protestaram contra gastos na Copa de 2014

O grupo condenado a 7 anos de prisão é acusado de liderar manifestações, alegando superfaturamento nas obras para o Mundial

atualizado

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Fernando Frazão/Agência Brasil
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1 de 1 sininha - Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

Vinte e três ativistas foram condenados nesta terça-feira (17/7) pelo juiz Flavio Itabaiana, da 27ª Vara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro a 7 anos de prisão. O grupo atuou em protestos realizados em 2013 e 2014 contra a realização da Copa do Mundo, alegando que tratavam-se de obras superfaturadas gerando gastos desnecessários ao país.

Eles foram condenados por formação de quadrilha ou bando e por corrupção de menores. Na época, os envolvidos foram acusados de planejar e realizar atos violentos contra os gastos do Mundial.

Posteriormente, a Operação Lava Jato provou que ocorreram diversos casos de corrupção envolvendo obras feitas ou iniciadas para a competição esportiva, inclusive, as investigações levaram o ex-governador Sergio Cabral e seus principais secretários à cadeia, onde ainda permanecem.

Foram condenados: Elisa de Quadros Pinto Sanzi (conhecida como Sininho), Luiz Carlos Rendeiro Júnior, Gabriel da Silva Marinho, Karlayne Moraes da Silva Pinheiro, Eloísa Samy Santiago, Igor Mendes da Silva, Camila Aparecida Jourdan, Igor Pereira D´Icarahy, Drean Moraes de Moura Corrêa, Shirlene Feitoza da Fonseca, Leonardo Fortini Baroni Pereira, Emerson Raphael Oliveira da Fonseca, Rafael Rêgo Barros Caruso, Filipe Proença de Carvalho Moraes, Pedro Guilherme Mascarenhas Freire, Felipe Frieb de Carvalho, Pedro Brandão Maia, Bruno de Souza Vieira Machado, Andre de Castro Sanchez Basseres, Joseane Maria Araújo de Freitas, Rebeca Martins de Souza, Fabio Raposo Barbosa e Caio Silva de Souza.

Ao final da sentença, porém, Flavio Itabaiana não determinou a prisão preventiva e permitiu que os condenados possam recorrer em liberdade.

O advogado João Tancredo, responsável pela defesa de dois condenados, considerou que a decisão já era esperada, pelo perfil do juiz ao longo do processo. Segundo ele, a história demonstrou que os manifestantes estavam certos ao denunciarem os excessos e a corrupção nas obras da Copa, posteriormente comprovados pela Lava Jato. Tancredo recorrerá da decisão.

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