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Julgamento de recurso do ex-presidente Lula repercute entre políticos

Parlamentares favoráveis e contrários à mudança na condenação do petista usaram as redes sociais para comentar o caso

atualizado

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Daniel Ferreira/Metrópoles
Ex presidente Lula durante reunião PT – Brasília(DF), 13/12/2017
1 de 1 Ex presidente Lula durante reunião PT – Brasília(DF), 13/12/2017 - Foto: Daniel Ferreira/Metrópoles

A sessão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) que julga recurso do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva sobre o caso triplex agitou o mundo político nesta terça-feira (23/04/2019). Parlamentares favoráveis e contrários ao petista comentaram o julgamento nas redes sociais.

No Twittter, as hashtags #LulaNaCadeia e #LulaLivreJá permaneceram entre as mais usadas pelos internautas. A líder do governo no Congresso Nacional, deputada Joice Hasselmann (PSL-SP), pediu que o ex-presidente continuasse na cadeia. “Lula pode ir para o regime semiaberto daqui a 3 meses se o STJ reduzir sua pena”, reclamou.

Na tendência inversa, a deputada federal e presidente do PT, Gleisi Hoffmann (PT-PR), defendeu a liberdade do ex-presidente e correligionário. “Somos milhões juntos contra a injustiça e o arbítrio. Não aceitamos um processo viciado e sem provas. A liberdade de Lula se confunde com a própria democracia”, escreveu.

No entendimento dela, o julgamento do petista foi político. “Não é a primeira vez que Lula enfrenta injusta prisão política. Há 39 anos, Lula foi condenado pela ditadura por se manifestar contra condições injustas de trabalho. Aquela injustiça foi corrigida, e agora vamos corrigi-la novamente”, completou.

A deputada federal Maria do Rosário (PT-RS) adotou o mesmo discurso da colega de partido. “Lula é um preso político. Enfrentou interesses para trazer dignidade ao povo brasileiro. Já chega desta prisão injusta e sem provas. Queremos Lula livre já”, publicou.

A deputada federal Erika Kokay (PT-DF) também manifestou apoio ao correligionário. Ela publicou uma imagem de Lula com a hashtag #LulaLivreJá. “Pela restauração da democracia e da Justiça”, ressaltou no post.

O Instituto Lula, instituição ligada ao ex-presidente, publicou uma série de mensagens em que defende o legado do governo do petista e também cobrou a liberdade do político. Os crimes de Lula foram ousar promover inclusão social, respeitar a diversidade, garantir oportunidade para todos. Para alguns, isso nunca foi aceitável’, ressaltou.

O senador Renan Calheiros (MDB-AL) usou as redes sociais para defender o ex-presidente. “Torço para que, na lei, o STJ repare a condenação do presidente Lula. Caracterizada por motivação política, atropelos legais e absoluta parcialidade de quem o condenou”, disse de forma crítica no Twitter.

Veja algumas das mensagens:

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