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Juízes e advogados fazem ato em defesa da Justiça do Trabalho no DF

Para a presidente da Abrat, mobilização defende trabalhadores e instituições trabalhistas que são alvo de cortes no governo atual

atualizado

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Vinicius Santa Rosa/ Metrópoles
At contra extonção da Justiça do Trabalho
1 de 1 At contra extonção da Justiça do Trabalho - Foto: Vinicius Santa Rosa/ Metrópoles

Após ato contra a extinção da Justiça do Trabalho, realizado por diversas entidades do setor nesta segunda-feira (21/1) no Foro Trabalhista de Brasília, a presidente da Associação Brasileira de Advogados Trabalhistas (Abrat), Alessandra Camarano, disse que a mobilização tem como principal objetivo assegurar o acesso dos trabalhadores ao direito à cidadania.

“Esses atos estão acontecendo em 41 cidades do Brasil. Eles partem do princípio da defesa de direitos sociais e das instituições democráticas. Dentre elas, estão a Justiça do Trabalho, o Ministério Público do Trabalho e outros organismos que são alvo de ataque do atual governo”, afirmou a advogada.

O encontro desta segunda ocorreu em função do calendário dos funcionários da Justiça do Trabalho, que retomaram as suas atividades após o recesso de fim de ano. A Abrat convocou o ato, que contou também com a participação de diversas associações nacionais, como a dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra) e dos Procuradores do Trabalho (ANPT).

De acordo com Alessandra, a possibilidade de acabar com esse ramo da Justiça, somada à iniciativa de fatiar o ministério do Trabalho, é um tema recorrente, anterior à chegada de Jair Bolsonaro (PSL) ao poder. “Na época de campanha eleitoral, já havia essa conjectura”, afirmou. Na administração de Michel Temer, por exemplo, a reforma das leis trabalhistas também geraram críticas da Justiça do Trabalho.

Ainda assim, ela acredita na necessidade de mobilizar trabalhadores de todas as áreas como forma de impedir o que ela classifica como “retrocesso”.

 

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