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Inquérito da Odebrecht: Fachin dá 15 dias para PGR decidir sobre Temer

Raquel Dodge deve definir se aceita denúncia. Presidente é investigado por supostos repasses de propina junto com outros emedebistas

atualizado

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Igo Estrela/Metrópoles
TSE registro de Lula
1 de 1 TSE registro de Lula - Foto: Igo Estrela/Metrópoles

O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), deu prazo de 15 dias para que a Procuradoria-Geral da República (PGR) decida sobre o destino do presidente da República, Michel Temer (MDB), no inquérito da Odebrecht. Nessa investigação, o emedebista é suspeito de participar de esquema de propina junto com outros integrantes do partido.

O ministro do Supremo encaminhou à procuradora-geral da República, Raquel Dodge, o relatório final apresentado pela Polícia Federal, segundo o qual há indícios de que o então vice de Dilma Rousseff recebeu vantagem indevida da empreiteira. A PF aponta os crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro.

Confira íntegra da decisão:

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O caso aconteceu antes que Temer assumisse a Presidência, por isso a PGR pode arquivá-lo ou denunciar o político e deixar o inquérito parado, para continuidade na primeira instância quando o emedebista sair do Palácio do Planalto.

Entenda
De acordo com o inquérito, durante um jantar no Palácio do Jaburu em 2014, Temer e executivos da Odebrecht acertaram o repasse de R$ 10 milhões da empreiteira ao partido (MDB) naquele ano. Desse total, R$ 1,4 milhão teria sido entregue ao presidente por meio do coronel João Baptista Lima, amigo de Michel Temer. Os demais valores foram distribuídos para outros integrantes da legenda.

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