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“Gângster” e “gentalha”: Gilmar Mendes ataca procuradores da Lava Jato

Em meio a sessão plenária do STF, ministro usou espaço de fala para defender a Justiça Eleitoral e criticar a força-tarefa

atualizado

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Rafaela Felicciano/Metrópoles
julgamento da chapa Dilma/Temer no TSE
1 de 1 julgamento da chapa Dilma/Temer no TSE - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

Durante a sessão do plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) desta quinta-feira (14/3), que decidiu manter na Justiça Eleitoral a apreciação de crimes de corrupção quando houver caixa 2, o ministro Gilmar Mendes usou parte de seu voto para atacar membros da Operação Lava Jato.

“Isso não é método de instituição, é método de gângster”, disse Gilmar Mendes sobre ataques da força-tarefa à Suprema Corte. E continuou: “Isso é uma disputa de poder em que se quer amedrontar as pessoas. Fantasmas e assombração aparecem para quem neles acredita. São métodos que não honram instituições”, pontuou o ministro do STF.

Ele ainda afirmou que “a fundação anticorrupção”, em referência à Lava Jato, servia como fundo eleitoral e tinha como objetivo financiar eleições futuras. “Sabe-se lá o que podem estar fazendo com esse dinheiro”, disparou.

O ministro citou o artigo do procurador Diogo Castor, que criticou a Justiça Eleitoral. “Gentalha, despreparada, não tem condições de integrar o Ministério Público. Nem pensamento estratégico tem. São uns cretinos”, afirmou.

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