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Foragido, presidente do PR aliado de Garotinho pede habeas corpus

Defesa de Antônio Carlos Rodrigues informou que ele pretende se entregar, mas aposta no habeas corpos para derrubar decreto de custódia

atualizado

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SUPLENTE/PRESIDENTE
1 de 1 SUPLENTE/PRESIDENTE - Foto: ED FERREIRA/AE

O presidente nacional do PR e ex-ministro dos Transportes do Governo Dilma (2012/2014), Antônio Carlos Rodrigues, pediu liminar em habeas corpus ao Tribunal Regional Eleitoral no Rio. Citado na Operação Caixa D’Água, que prendeu os ex-governadores Anthony Garotinho e Rosinha nesta quarta-feira (22/11). Rodrigues também é alvo de mandado de prisão da Justiça Eleitoral de Campos dos Goytacazes, norte fluminense. Sua defesa informou que ele pretende se entregar, mas aposta no habeas para tentar derrubar o decreto de custódia.

Os advogados de Rodrigues – criminalistas Daniel Bialski e Marcelo Bessa – também apresentaram pedido de habeas para o genro do presidente do PR, Fabiano Rosas Alonso, outro alvo da Caixa D’Água.

A investigação aponta que Garotinho e Rosinha teriam liderado uma organização criminosa, envolvendo empresários, políticos e secretários de governo do município de Campos de Goytacazes, norte do Rio, no período de 2009 a 2016, época em que ela chefiou a prefeitura local, e seu marido foi secretario de Governo, “cuja finalidade essencial era obter recursos financeiros para o financiamento das campanhas políticas do casal e do grupo a que pertenciam no estado”’.

A acusação contra Antônio Carlos Rodrigues é montada com base na delação premiada do executivo Ricardo Saud, do Grupo J&F, controlador da JBS. Ele disse que teria sido ajustado com o PT e com o PMDB, nos mandatos de Lula e Dilma na Presidência uma doação de R$ 20 milhões ao PR para a campanha de 2014 que visava reeleger Dilma Rousseff.

Segundo Saud, por sua condição de presidente nacional do PR, Rodriges teria indicado os destinatários de parcelas da milionária contribuição. Na ocasião, Garotinho, candidato ao Governo do Rio pelo partido, estaria pressionando a direção nacional por uma contribuição de R$ 4 milhões, pleito que Rodrigues teria repassado à JBS – o grupo acabou anuindo em repassar parte desse valor, R$ 3 milhões, o que foi viabilizado por intermédio de contrato com a empresa do delator André Luiz Rodrigues, a Ocean Link, da região de Campos dos Goytacazes, norte do Rio, município então administrado pela mulher de Garotinho, Rosinha.

“O que se tem é que as justificativas apresentadas na vã tentativa de fundar a custódia de natureza processual atropelam a ordem natural da ação criminal penal, adentrando o próprio mérito da causa, prejulgando o paciente (Antônio Carlos Rodrogues) a partir de suposições e fatos desconexos, e tudo isso antes mesmo da própria inauguração do devido processo penal”, sustentam os criminalistas Marcelo Bessa e Daniel Bialski no pedido de liminar.

 

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