A desembargadora do Tribunal de Justiça da Bahia (TJBA) Sandra Inês Rusciolelli é acusada de receber propina. O caso chamou ainda mais atenção, já que o acerto teria sido feito durante a quarenta para a prevenção do coronavírus.
O ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Og Fernandes, foi o responsável por escrever a decisão que autorizou mais uma fase da Operação Faroeste, deflagrada, nesta terça-feira (24/03), que levou a desembargadora para atrás das grades. As informações são do jornal O Globo.
A investigação apura compra de decisões na corte baiana, Og Fernandes afirmou que na terça-feira passada (17/03) que foram entregues R$ 250 mil ao filho da desembargadora, que atuou como intermediário do pagamento de propina destinado a ela.
“Chama atenção o fato de a ação criminosa não ter se interrompido mesmo durante a pandemia de Coronavírus (Covid-19), quando há recomendação de restringir-se a interação social”, destacou o magistrado.
Og Fernandes também usou esse argumento para justificar a necessidade da prisão tanto de Sandra quanto seu filho.