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Cabral é condenado pela 14ª vez na Lava-Jato e pena já ultrapassa 294 anos

Também foram culpados o empresário George Sadala, o ex-secretário de governo, Wilson Carlos, e o operador financeiro, Luiz Carlos Bezerra

atualizado

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MARCOS ARCOVERDE/ESTADÃO CONTEÚDO
O governador do Rio Sérgio Cabral inaugurou, a Casa do Trabalho nas comunidades de Manguinhos e Jacarezinho, na Zona Norte da cidade. O projeto, da Secretaria estadual de Trabalho e Renda, atenderá a 75 mil moradores das favelas com cursos de qualificação
1 de 1 O governador do Rio Sérgio Cabral inaugurou, a Casa do Trabalho nas comunidades de Manguinhos e Jacarezinho, na Zona Norte da cidade. O projeto, da Secretaria estadual de Trabalho e Renda, atenderá a 75 mil moradores das favelas com cursos de qualificação - Foto: MARCOS ARCOVERDE/ESTADÃO CONTEÚDO

Sérgio Cabral, ex-governador do Rio de Janeiro, foi condenado pela 14ª vez na operação Lava-Jato, agora com a pena de 11 anos e 10 meses de prisão no âmbito das investigações da Operação C’est Fini, que significa “é o fim”, em francês. Cabral totaliza penas que ultrapassam os 294 anos.

A denominação da investigação faz referencia à “Farra dos Guardanapos”, como ficou conhecido um jantar em Paris com a participação de ex-secretários do Rio de Janeiro, empresários, e do então governador. Em fotos tiradas durante o jantar, eles usavam guardanapos na cabeça.

De acordo com a operação, Cabral estabeleceu como regra o percentual de 5% sobre os contratos celebrados com o estado do Rio de Janeiro a título de propina.

O documento também informa que Sérgio Cabral estruturou uma organização criminosa, que “permitiu a ocultação e lavagem de milhões de reais oriundos de corrupção não só do Brasil, mas, também, no exterior”.

O juiz Marcelo Bretas considerou, na sentença, os motivos que levaram Cabral à prática criminosa como “altamente reprováveis” e que o ex-governador “revelou tratar-se de pessoa gananciosa”.

Outros condenados

Além de Cabral, também foram condenados o empresário George Sadala, o ex-secretário de governo, Wilson Carlos, e o operador financeiro Luiz Carlos Bezerra.

A investigação aponta que Sadala pagou R$ 1.331.000 a Cabral para ganhar a licitação referente às unidades do Rio Poupa Tempo.

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