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Alexandre de Moraes é o novo relator do inquérito sobre Bolsonaro

Antes, relator era Celso de Mello, que se aposentou. Presidente do STF atendeu pedido dos advogados do ex-ministro Sergio Moro

atualizado

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Daniel Ferreira/Metrópoles
Alexandre de Moraes
1 de 1 Alexandre de Moraes - Foto: Daniel Ferreira/Metrópoles

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), é o novo relator do inquérito que apura suposta interferência na Polícia Federal por parte do presidente Jair Bolsonaro.

Mais cedo o presidente do STF, ministro Luiz Fux, determinou a redistribuição da matéria 4831 que estava sob a relatoria do ministro Celso de Mello.

A redistribuição da matéria foi feita pelo sistema eletrônico do STF. O pedido de mudança de relator foi feito há uma semana. Fux, que é presidente do STF, ficou de fora do sorteio.

A medida de Fux impede que o indicado por Bolsonaro para a vaga de Celso de Mello, Kassio Marques, mesmo que seja aprovado na sabatina desta quarta-feira (21/10), herde a relatoria do inquérito.

Pedra no sapato

Moraes já travou embates com o presidente da República, como quando tornou sem efeito a nomeação de Alexandre Ramagem para a Diretoria-Geral da Polícia Federal (PF). Bolsonaro afirmou que o ministro o desautorizou com “uma canetada”. Na ocasião, o mandatário disse, também , que “não engoliu a decisão”.

“Moraes tentou desautorizar um presidente da República com uma canetada alegando impessoalidade. Apelo para que respeitem a Constituição. Quase houve uma crise institucional ontem [quarta-feira]”, assinalou o chefe do Executivo.

Em abril, Alexandre de Moraes concedeu liminar que suspendeu a indicação de Ramagem para a Polícia Federal, após a saída de Maurício Valeixo do cargo.

Entenda

Em abril deste ano, quando pediu demissão do cargo, Sergio Moro acusou Bolsonaro de o pressionar para que mudasse o comando de superintendências da Polícia Federal, além de pedir o compartilhamento de relatórios de inteligência da PF.

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Moro disse que via com preocupação a troca no comando da PF por considerar que se tratava de uma interferência política do presidente da República. Disse também que em mais de uma ocasião, Bolsonaro demonstrou que queria alguém de sua confiança para ser diretor da instituição.

 

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