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Advogada sugere estupro de filhas de ministros do STF. OAB reage

A manifestação de Cláudia Teixeira Gomes em rede social foi feita após o Supremo derrubar a prisão após condenação em 2ª instância

atualizado

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Vinícius Santa Rosa/Metrópoles
Fachada STF
1 de 1 Fachada STF - Foto: Vinícius Santa Rosa/Metrópoles

A advogada gaúcha Cláudia Teixeira Gomes usou as redes sociais, no último domingo (10/11/2019), para sugerir o estupro e a morte das filhas dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). “Que estuprem e matem as filhas dos Ordinários ministros do STF”, escreveu.

O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil no Rio Grande do Sul, Ricardo Breier, encaminhou um ofício ao Tribunal de Ética e Disciplina da Ordem solicitando “providências imediatas”.

A manifestação de Cláudia foi feita após o Supremo derrubar a prisão após condenação em 2ª instância. Por 6 votos a 5, os ministros da Corte máxima decidiram que o réu só pode ir preso após esgotados todos os recursos.

A decisão do STF abre caminho da liberdade para cerca de 5 mil presos em todo o país. Alguns alvos da Operação Lava Jato já estão na rua, como o ex-presidente Lula e o ex-ministro José Dirceu.

O comentário da advogada incita a violência, disse Ricardo Breier. “Vai na contramão da postura exigida a um profissional representante da cidadania.”

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