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Justiça nega soltura de empresário que tentou atropelar PM em Goiás

Vídeo flagrou quando homem jogou carro em policial. Ele também teria agredido a mulher, segundo o policial militar

atualizado

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Atropelar PM Goiás
1 de 1 Atropelar PM Goiás - Foto: Reprodução

Goiânia – O Tribunal de Justiça de Goiás (TJGO) negou um pedido de soltura do empresário Breno Viana Coelho Henriques, de 42 anos, preso por suspeita de agredir a esposa e tentar atropelar um policial militar. O caso aconteceu no último domingo (10/10) e assustou moradores do setor Oeste, em Goiânia, que filmaram a ação.

Em decisão liminar da noite desta segunda (11/10), o juiz substituto em 2º grau Silvanio Divino de Alvarenga, defendeu que não houve ilegalidade na prisão.

“Os crimes que o paciente supostamente cometeu são graves e revestidos de violência”, escreveu o magistrado em trecho da decisão.

Breno foi preso em flagrante no dia 10/10 e sua prisão foi convertida em preventiva, após uma audiência de custódia.

Tiros e violência

De acordo com o boletim de ocorrência, um policial militar de folga abordou Breno no momento em que ele estaria agredindo a esposa dentro de um carro. A companheira do PM, que também estava no local, flagrou a agressão e avisou o militar, segundo o inquérito.

A mulher do empresário saiu do carro no momento em que o PM foi socorrê-la. Em resposta, Breno tentou atropelar o policial com seu veículo, mais de uma vez. Ele chegou a atingir o carro do policial, e só parou quando bateu na porta de uma loja.

O militar estava armado e deu alguns tiros no chão e na direção do carro do empresário. Breno foi ferido com alguns disparos de raspão, segundo laudo do Instituto Médico Legal (IML).

A esposa do empresário teria gritado para que o militar não atirasse e chegou a mentir que havia crianças no carro, segundo um dos depoimentos no inquérito. Depois dos tiros e tentativas de atropelamento, a mulher voltou para o carro do empresário e eles foram para a Clínica do Esporte, onde Breno acabou sendo preso em flagrante.

Volta da balada

Em depoimento para a polícia, a esposa do empresário disse que o casal discutiu dentro do carro, quando voltavam de uma boate. No momento da discussão, Breno teria segurado o rosto da esposa e tentado pegar um celular, que ela tentava esconder entre as pernas. Ela disse que quando saiu do carro, surgiu o policial à paisana, que tentou prestar socorro.

A esposa de Breno não quis representar contra o marido por crimes relacionados à lei Maria da Penha. Ela também relatou que teve pequenas escoriações, quando se jogou no chão durante as tentativas do esposo em atropelar o PM. O empresário estaria bêbado, segundo a companheira. Ele se negou a fazer o teste do bafômetro.

Defesa nega agressão

O advogado do empresário, Rogério de Paula, defende que o cliente não estava agredindo a esposa e que houve um mal entendido. Além disso, ele afirma que Breno não sabia que o homem armado era um policial militar.

“Ele ficou transtornado, não sabia se era policial ou era ladrão”, diz o advogado.

Breno segue preso na triagem do semiaberto do Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia. O pedido de soltura ainda deve ser analisado por outro juiz. O empresário vai responder por tentativa de homicídio e dano ao patrimônio.

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