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Justiça do Rio arquiva inquérito contra rapaz preso após comprar pão

Yago Corrêa de Souza, de 21 anos, foi detido na favela do Jacarezinho, no dia 6/2, após sair para comprar pão para um churrasco em família

atualizado

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Aline Massuca/Metrópoles
Justiça manda soltar jovem Yago preso ao comprar pão no Jacarezinho 3
1 de 1 Justiça manda soltar jovem Yago preso ao comprar pão no Jacarezinho 3 - Foto: Aline Massuca/Metrópoles

O inquérito policial contra o jovem Yago Corrêa de Souza, de 21 anos, preso por engano na favela do Jacarezinho, no Rio de Janeiro, após sair para comprar pão, será arquivado.

Em decisão proferida nessa sexta-feira (25/2), a Justiça do Rio determinou, além do arquivamento, a suspensão de todas as medidas cautelares impostas ao rapaz.

A juíza Gisele Guida de Faria, da 38ª Vara Criminal, ordenou, ainda, que qualquer imagem de Yago que esteja no sistema da Polícia Civil seja excluída e seja apagada, também, qualquer anotação na folha de antecedentes criminais dele.

Yago foi preso no dia 6/2 dentro de uma farmácia, após sair de uma padaria, onde havia ido comprar pão para um churrasco em família. A suspeita alegada pelos policias era de que ele estaria associado ao tráfico de drogas. A prisão foi registrada pelas câmeras de segurança. Veja:

O jovem ainda estava com o saco de pão na mão e tentou alegar inocência para os agentes, mas de nada adiantou. Yago ficou dois dias detido e acabou solto na audiência de custódia.

Na saída dele, familiares e amigos, revoltados com a situação, fizeram protesto pela liberdade do rapaz. O juiz que comandou a audiência determinou que ele deveria cumprir medidas cautelares, como: não deixar a cidade sem autorização e comparecer à Justiça mensalmente.

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Situação dos policiais

Com essa decisão de sexta-feira, Yago fica livre dessas medidas. A juíza determinou que uma cópia do inquérito policial seja remetida para a Corregedoria da Polícia Militar para que seja apurada a conduta dos PMs envolvidos na prisão ilegal.

No dia do ocorrido, testemunhas disseram que havia um tumulto na Rua Amaro Rangel, na parte baixa da favela, com presença de policiais segurando fuzis. Yago correu para se proteger dentro da farmácia e os agentes o trataram como suspeito.

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