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Jovem é preso suspeito de xingar casal de mulheres: “Figura do capeta”

Segundo a PMGO, Renan Lemes Santana diz que fez ataques verbais porque uma delas olhou para perna da esposa dele em sorveteria de Goiânia

atualizado

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Foto: reprodução
À esquerda, Angélica Francielly e Karuliny Divina, e, à direita, Renan Lemes, em Goiânia, Goiás
1 de 1 À esquerda, Angélica Francielly e Karuliny Divina, e, à direita, Renan Lemes, em Goiânia, Goiás - Foto: Foto: reprodução

Um casal de mulheres disse ter sido alvo de xingamentos homofóbicos proferidos por um homem de 26 anos, na última terça-feira (13/9), em uma sorveteria de Goiânia. O jovem foi preso em seguida. Segundo o boletim de ocorrência, Renan Lemes Santana (à direita na imagem destacada) afirmou ser “cristão” e teria se dirigido a uma delas dizendo “você é a figura do capeta, não poderia nem ser chamada de gente”.

Os envolvidos gravaram vídeos mostrando parte da discussão fora da sorverteria.

Veja vídeos abaixo:

 

De acordo com o boletim de ocorrência ao qual o Metrópoles teve acesso, Renan disse que está “profundamente arrependido de sua atitude e chegou a pedir perdão para as vítimas”, Angélica Francielly de Jesus Lima e Karuliny Divina Lima da Silva. Segundo a Polícia Militar (PM), o jovem disse que “realmente falou algumas coisas em desfavor das vítimas, no impulso, após uma delas olhar para as pernas” da esposa dele.

O casal, de acordo com o boletim de ocorrência, disse que a confusão começou depois de Renan entrar no local com a esposa. Karuliny afirmou que, momentos depois, ele proferiu “expressões homofóbicas, pejorativas, denegrindo a imagem das mesmas”. Segundo ela, o jovem disse: “Não gosto de sapatão, não gosto de gente desse tipo”.

Karuliny conta que, logo em seguida, exigiu respeito para Renan, mas ele teria continuado com os ataques. O homem saiu, mas, do lado externo, disse ser “filho de policial e advogada” e que, por isso, a ocorrência não iria “dar nada”. Ainda segundo o boletim, Renan também partiu para cima de Karuliny, e Angélica precisou intervir para auxiliar a companheira.

Segundo a PM, Karuliny relatou que Renan ficou mais alterado depois de ela dizer: “Você está maluco de falar isso”. Em seguida, de acordo com ela, o jovem respondeu: “Isso aqui que você queria ter né? Você quer ser homem, mas não é. O que eu tenho, você nunca vai ter. Quer ser homem, tem que bater de frente comigo”. Depois, ele teria colocado a mão no órgão genital.

Uma equipe da Polícia Militar alcançou Renan, que havia ido embora, perto da sorveteria. Segundo a ocorrência, o jovem alegou sofrer de “esquizofrenia, depressão e outras doenças”. Ele também disse que está há dois meses sem utilizar a medicação de uso controlado, por problemas financeiros.

Renan, segundo a polícia, também afirmou que “foi criado de forma muito rígida e abusado sexualmente por um homem, na infância e, por isso, não tolera a homossexualidade”. Contudo, de acordo com a ocorrência, ele teria afirmado que reconhece que agiu com excesso e que saiu do estabelecimento porque “não queria confusão”.

O jovem também contou à polícia que “as vítimas exageraram nas suas versões, pois apenas proferiu algumas palavras a elas”. Na delegacia, Renan assinou um termo circunstanciado de ocorrência (TCO) pelo suposto crime de injúria. Ele segue à disposição da Justiça.

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