metropoles.com

Internet banda larga será ativada na Reserva Yanomami

A ativação da internet pretende atender a população local e facilitar a comunicação entre as equipes humanitárias que prestam atendimento

atualizado

Compartilhar notícia

Condisi-YY/Divulgação
crianças sentadas no chão
1 de 1 crianças sentadas no chão - Foto: Condisi-YY/Divulgação

A internet banda larga será ativada na Reserva Indígena Yanomami, em Roraima, informou o Ministério das Comunicações (MCom) nesta quinta-feira (26/1). A medida pretende atender a população local e facilitar a comunicação entre as equipes humanitárias que prestam atendimento na região.

A Telebras irá disponibilizar o acesso ao sinal por meio do Satélite Geostacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas (SGDC). A pasta informou ainda que estuda a instalação de pontos fixos de internet na localidade.

“Hoje temos a possibilidade de levar, de imediato, 15 pontos de internet para aquela localidade. Isso equivale a mais do que o dobro do que já temos instalado atualmente em terras Yanomami”, disse o ministro Juscelino Filho, em nota divulgada pela pasta.

O ministro ainda afirmou que o ministério tem como objetivo garantir que o atendimento à população seja feito da melhor forma possível, “além de possibilitar uma comunicação dos médicos e equipes humanitárias com o restante do mundo para que a situação seja superada o quanto antes”.

Desde 20 de janeiro, uma força-tarefa do governo federal atua na região em resposta à crise humanitária enfrentada pelos indígenas. Segundo o governo federal, mais de 30,4 mil indígenas vivem na área que a União destina ao usufruto exclusivo dos yanomami.

Diante de denúncias de que a atividade ilegal de garimpeiros estaria contaminando os rios que abastecem as comunidades locais, destruindo a floresta e afetando as condições de sobrevivência das populações, o governo federal enviou para a Terra Indígena Yanomami, técnicos do Ministério da Saúde que encontraram crianças e idosos desnutridos, muitos pesando menos que o mínimo recomendável.

Havia também pessoas com malária, infecção respiratória aguda e outras doenças, sem receber qualquer tipo de assistência médica.

Compartilhar notícia