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Inquérito conclui que Camilo Cristófaro cometeu injúria racial em 2020

Inquérito concluído pela Polícia Civil é referente a episódio em que o parlamentar xingou uma enfermeira de “negra safada”

atualizado

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Afonso Braga/Divulgação
Camilo Cristófaro, homem branco de cabelos grisalhos, terno escuro, camisa escura e gravata lilás, discursa em microfone posicionado em cima de bancada - Metrópoles
1 de 1 Camilo Cristófaro, homem branco de cabelos grisalhos, terno escuro, camisa escura e gravata lilás, discursa em microfone posicionado em cima de bancada - Metrópoles - Foto: Afonso Braga/Divulgação

São Paulo — A Polícia Civil de São Paulo concluiu que o vereador Camilo Cristófaro (Avante) cometeu o crime de injúria racial em 2020, quando o parlamentar xingou uma enfermeira de “negra safada”.

Na ocasião, Camilo também chamou a presidente da Associação dos Recicladores do Parque do Gato (ARPAGA) de “negra ladra”.

Um dia antes da conclusão do inquérito, que aconteceu em 4/5, Camilo proferiu uma frase racista dentro do plenário da Câmara dos Vereadores de São Paulo. Como consequência do ato, ele foi desfiliado do PSB e migrou para o Avante.

Entenda o caso

Na investigação do caso de 2020, Dilza Maria Pereira da Silva acusou Cristófaro de xingá-la em um evento no Conjunto Residencial Parque do Gato. O fato foi testemunhado por várias pessoas, que apontaram que o vereador realmente praticou o ato de injúria.

Em nota ao Metrópoles, a Polícia Civil informou que o caso citado foi investigado por meio de inquérito policial instaurado pelo 2º Distrito Policial, após a vítima representar contra o autor. “Diligências foram realizadas e testemunhas foram ouvidas. O trabalho policial foi concluído e relatado para análise do Poder Judiciário”, conclui.

Agora, o inquérito ficará sob poder do Ministério Público de São Paulo, que vai decidir se denuncia ou não o vereador. O MPSP informou que o caso tramita sob sigilo.

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