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Identificar e punir racistas “é questão de honra”, diz Anielle Franco

Ministra Anielle Franco fez a declaração ao comentar sobre o caso Vini Jr, jogador brasileiro que foi alvo de ataques racistas

atualizado

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Hugo Barreto/Metrópoles
Foto colorida mostra Anielle Franco, ministra da Igualdade Racial
1 de 1 Foto colorida mostra Anielle Franco, ministra da Igualdade Racial - Foto: Hugo Barreto/Metrópoles

A ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, afirmou nesta terça-feira (23/5) que é uma “questão de honra” identificar e punir pessoas que cometam o crime de racismo. A ministra fez a declaração ao comentar sobre o caso Vini Jr., jogador brasileiro que foi alvo de ataques racistas durante uma partida da liga espanhola.

“A gente vai estar acompanhando e dando segmento, porque agora é questão de honra que a gente siga para além de combater, criando maneiras para que esses racistas sejam identificados e punidos”, disse a ministra.

Nesta terça-feira, a polícia espanhola prendeu sete pessoas pelo caso. Os suspeitos foram indiciados por gritos e gestos de “macaco” direcionados ao atacante durante partida contra o Valencia, no último domingo (21/5). Agentes também detiveram outras quatro pessoas pelo caso do boneco enforcado que simulava o atleta, ocorrido em janeiro deste ano.

A ministra Anielle Franco fez a declaração em coletiva de imprensa após reunião com representantes da Embaixada dos EUA sobre o Plano de Ação Conjunta para Eliminar a Discriminação Racial e Étnica e Promover a Igualdade (Japer, sigla em inglês).

Esta foi a primeira reunião desde 2013, e cumpre o compromisso firmado pelos presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Joseph R. Biden durante reunião em 10 de fevereiro, em Washington, D.C., em que concordaram em revigorar o JAPER como um elemento central das relações entre os Estados Unidos e o Brasil.

“O MP da Espanha já está com essa demanda. Paralelo a isso, tivemos algumas vitórias por conta da nossa pressão. Eles lançaram o 021, uma espécie de disque-racismo, e queremos ter um disque racismo aqui até o fim do ano, que seria o nosso 138, além das pessoas que foram presas”, afirmou Anielle.

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Nessa segunda-feira (22/5), o governo brasileiro acionou o Ministério Público da Espanha contra a Primeira Divisão da Liga de Futebol Profissional, conhecida como La Liga.

A La Liga também lançou nesta terça-feira uma campanha de conscientização nas redes sociais, e criou um canal de denúncias para que os torcedores enviem fotos ou outras formas de identificação de criminosos responsáveis por atos de injúria racial dentro de estádios.

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