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Homens de 18 a 49 anos são maioria com monkeypox no Brasil

Números foram apresentados pelo Ministério da Saúde durante lançamento da Campanha Nacional de Prevenção à Varíola dos Macacos

atualizado

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Vinícius Schmidt/Metrópoles
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1 de 1 banco de imagem seringa variola macaco monkeypox saude doença - Foto: Vinícius Schmidt/Metrópoles

Dados divulgados pelo Ministério da Saúde nesta segunda-feira (22/8) apontam o perfil dos pacientes com varíola dos macacos no Brasil: 93,2% são homens, e 93,9% têm idade entre 18 e 49 anos.

Os números foram apresentados pelo secretário de Vigilância em Saúde, Arnaldo Medeiros, durante o lançamento da Campanha Nacional de Prevenção à Varíola dos Macacos.

De acordo com o secretário, a idade mediana dos pacientes é de 31 anos. Os principais sintomas são febre, seguido de adenomegalia (popularmente conhecido como íngua) e dores de cabeça e nos músculos.

Os dados são referentes aos casos confirmados e prováveis de varíola dos macacos registrados pelo Ministério da Saúde até 13 de agosto.

A maior parte das erupções causadas pelo vírus na pele dos pacientes brasileiros são na região genital (59,9%). A área do tronco fica em segundo lugar, com 44,4%. Além disso, 40,3% das erupções ocorrem nos membros superiores.

A maior parte, 48,9%, disse ter tido contato sexual com homens. Outros 4,2% disseram ter tido relação sexual com mulheres, e 3,7% afirmaram relação com pessoas de ambos os gêneros. Além disso, 43,2% não informaram o histórico de comportamento sexual.

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Estigmatização

Durante o evento, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, ressaltou a importância de evitar a estigmatização da população LGBTQI+ devido ao surto da doença. Ele afirmou que qualquer pessoa que entrou em contato com as lesões provocadas pelo vírus pode ser contaminada.

“Contato direto com pele ou com mucosas, que foi verificado, tem maior frequência em homens que fazem sexo homens. Mas os outros que não estão nesse agrupamento também podem ter, basta que haja contato com a pele ou mucosas que tenham esse tipo de lesão”, disse o ministro.

Segundo Queiroga, é fundamental a informação correta. “Quero ratificar para que não haja discriminação, estigmatização, como houve relação a HIV. Para não se identificar uma pessoa com essa doença e se fazer correlações impróprias, que nada ajudam no enfrentamento ao caráter do surto”, afirmou.

Casos

O boletim epidemiológico mais recente, atualizado pelo Ministério da Saúde no domingo (21/8), aponta que o país tem 3.788 casos positivos de varíola dos macacos. A maior parte dos registros é no estado de São Paulo, que concentra 2.506 pacientes.

Rio de Janeiro aparece logo em seguida no ranking, Em julho, a capita mineira, Belo Horizonte, registrou a primeira morte pela doença no Brasil. Trata-se de um homem de 41 anos. Ele tinha várias comorbidades, incluindo um câncer.

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