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Governo mobiliza PMs de 8 estados para o DF após “grave comprometimento da ordem pública”

Fica autorizada a mobilização de PMs de Ceará, Bahia, Piauí, Alagoas, Rio Grande do Norte, Maranhão, Goiás e Rio Grande do Sul

atualizado

Hugo Barreto/Metrópoles
Agentes da PMDF e Exército desocupam acampamento bolsonarista no QG do Exército, em Brasília. Ao lado direito, percebe-se uma barreira de contenção de militares e ao fundo, vários ônibus levando detidos os terroristas que participaram da destruição da Esplanada - Metrópoles

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, autorizou, nesta terça-feira (10/1), a mobilização de policiais militares de oito estados para frear o “grave comprometimento da ordem pública do Distrito Federal”, após os ataques terroristas na sede dos Três Poderes.

A autorização foi publicada em portaria no Diário Oficial da União (DOU) desta terça. De acordo com o ato, fica liberada a mobilização de PMs dos seguintes estados: Ceará, Bahia, Piauí, Alagoas, Rio Grande do Norte, Maranhão, Goiás e Rio Grande do Sul. Eles vão integrar a Força Nacional de Segurança Pública.

Segundo a portaria, caberá ao secretário nacional da Segurança Pública do Ministério da Justiça, Tadeu Alencar, adotar as providências para efetivar a medida.

Leia a íntegra da portaria:

Prisão e depoimentos

Em coletiva de imprensa na noite de segunda-feira (9/1), o ministro Flávio Dino anunciou a chegada de policiais militares de 10 estados. A portaria desta terça, no entanto, cita apenas oito unidades federativas.

De acordo com Dino, 1,5 mil pessoas envolvidas no ataque foram detidas ou presas até a tarde de segunda. Do total, 209 prisões foram em flagrante, e 1,2 mil extremistas estão sendo ouvidos.

Todos os detidos foram encaminhados ao ginásio da Academia Nacional da Polícia Federal para prestar depoimento, enquanto os presos seguiram para a Penitenciária da Papuda.

Mais cedo, o interventor nomeado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o secretário-executivo da pasta, Ricardo Cappelli, confirmou que o acampamento montado em frente ao Quartel-General do Exército em Brasília – onde ocorreram a maior parte das detenções e prisões – foi desocupado.

Veja cenas da destruição na Praça dos Três Poderes:

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