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Gleisi reage após Costa Neto questionar urnas: “Aceitem que dói menos”

Gleisi Hoffmann se pronunciou após presidente do PL dizer que vai ao TSE pois parte das urnas usadas na eleição “não podem ser consideradas”

atualizado

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Rafaela Felicciano/Metrópoles
A presidente do PT e membro do governo de transição do presidente eleito Lula, Gleisi Hoffmann, fala em coletiva de imprensa ao ladoe de Aloizio Mercadante e outros políticos. Ela usa camisa branca e está diante de púlpito com microfones, no CCBB - Metrópoles
1 de 1 A presidente do PT e membro do governo de transição do presidente eleito Lula, Gleisi Hoffmann, fala em coletiva de imprensa ao ladoe de Aloizio Mercadante e outros políticos. Ela usa camisa branca e está diante de púlpito com microfones, no CCBB - Metrópoles - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

A deputada federal e presidente do Partido dos Trabalhadores (PT), Gleisi Hoffmann, respondeu às alegações do presidente do PL, Valdemar Costa Neto, sobre um suposto erro nas urnas eletrônicas fabricadas antes de 2020. Sem entrar em detalhes, o ex-deputado federal disse que os equipamentos possuem o mesmo número de patrimônio, o que impossibilitaria a checagem antes da eleição.

Costa Neto afirmou que vai ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) questionar o uso destas urnas nas eleições. Após a repercussão, Hoffmann foi ao Twitter responder ao presidente da sigla de Jair Bolsonaro.

“PL continua fazendo bolsonarices. Agora querem anular 250 mil urnas pra mudar o resultado das eleições. Dizem que tem problemas desde antes de 2020. Só agora resolveram pedir providências?”, criticou. “Jogaram, perderam. Aceitem que dói menos.”

Segundo Valdemar Costa Neto, o documento com as supostas provas do erro deve ser apresentado à Corte nesta terça-feira (22/11). Ele sustentou que não busca propor novas eleições, mas afirmou que as urnas em questão “não podem ser consideradas”.

“Estamos entrando com esse documento, já temos a prova, vamos mostrar que essas urnas não podem ser consideradas. Agora vamos ver o que o TSE vai resolver. Não queremos propor nova eleição, mas tem que decidir”, afirmou.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) superou o atual chefe do Executivo, Jair Bolsonaro (PL), que concorria à reeleição, em 2,1 milhões de votos no segundo turno das eleições em 30 de outubro. O petista venceu com 50,90% dos votos, contra 49,10% de Bolsonaro, na eleição mais acirrada da história do país desde a redemocratização.

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