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Flávio Dino acompanhou operação da PF para prender Anderson Torres

O ministro da Justiça e Segurança Pública monitorou o cumprimento de mandado de prisão mesmo antes de Torres chegar ao aeroporto

atualizado

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Ministro da Justiça, Flávio Dino, aponta para frente durante coletiva no Palácio da Justiça - Metrópoles
1 de 1 Ministro da Justiça, Flávio Dino, aponta para frente durante coletiva no Palácio da Justiça - Metrópoles - Foto: null

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, monitorou toda a operação de cumprimento do mandado de prisão contra o ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, Anderson Torres, neste sábado (14/1).

Mesmo antes de Torres pousar em Brasília, no Aeroporto Internacional Juscelino Kubitschek, vindo de um voo de Miami, nos Estados Unidos, por volta das 7h15, Dino estava acompanhando as movimentações por telefone e informações da Polícia Federal.

Dino chegou a afirmar que, se Anderson Torres não voltasse ao Brasil até segunda-feira, seria emitido o pedido de extradição. Para o ministro, é essencial que seja apurada possível omissão ou atuação intelectual do ex-secretário no episódio de invasão e depredação do Palácio do Planalto, Congresso Nacional e Supremo Tribunal Federal (STF).

As forças de segurança montaram um esquema especial para receber Anderson Torres. Ao descer da aeronave, o ex-ministro foi recebido por um delegado da PF e encaminhado ao hangar da corporação no Aeroporto de Brasília.

Torres foi encaminhado ao 4º Batalhão da Polícia Militar (PMDF), no Guará, região administrativa do DF.

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Pedido de prisão

O pedido de prisão preventiva decorre do inquérito que apura os atos terroristas ocorridos em Brasília no último dia 8. No dia dos ataques aos prédios do Supremo, do Congresso Nacional e do Palácio do Planalto, Torres estava de férias, em Orlando, nos Estados Unidos.

Autoridades suspeitam que o ex-secretário tenha facilitado a ação dos extremistas que depredaram os prédios públicos.

Na noite dessa sexta-feira (13/1), o ex-ministro havia embarcado, escoltado por policiais, no Aeroporto de Miami, utilizando máscara e boné.

Pedido de prisão após atos antidemocráticos

Anderson Torres foi nomeado secretário de Segurança do DF em 1º de janeiro e, entre outras medidas, desmontou as equipes que monitoravam os grupos golpistas acampados em frente ao Quartel-General do Exército em Brasília ao assumir o cargo, depois de deixar o governo de Jair Bolsonaro (PL). Ainda durante os atos terroristas provocados por bolsonaristas extremistas, ele foi exonerado do cargo por determinação do, então, governador Ibaneis Rocha (MDB).

Na última terça-feira (10/1), Alexandre de Moraes determinou a prisão preventiva de Torres e policiais federais estiveram na casa do ex-ministro, em Brasília, para cumprir um mandado de busca e apreensão.

Decreto

Um dos documentos obtido pelos policiais na operação é a minuta de um decreto para instalação de Estado de Defesa no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que tinha o objetivo de anular as eleições presidenciais do ano passado, vencidas por Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

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