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Feminicídio: Justiça recebe denúncia e mantém prisão do assassino de juíza

Decisão também determinou que pessoas próximas ao criminoso não podem se aproximar das filhas do casal, com idades entre 7 e 10 anos

atualizado

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Ex-marido da juíza assassinada no Rio de Janeiro
1 de 1 Ex-marido da juíza assassinada no Rio de Janeiro - Foto: Reprodução

Neste sábado (2/1), a Justiça do Rio de Janeiro recebeu a denúncia feita pelo Ministério Público, que acusou formalmente Paulo José Arronenzi pelo assassinato da ex-mulher, a juíza Viviane Vieira do Amaral.

Com isso, o juiz Alexandre Abrahão Dias Teixeira, da 3ª Vara Criminal, manteve o acusado preso preventivamente — ele está em Bangu 8, no Complexo Penitenciário de Gericinó. A defesa de Arronenzi tem dez dias para se manifestar por escrito.

Por determinação do magistrado, familiares, amigos e pessoas próximas ao assassino não podem se aproximar das filhas do casal, com idades entre sete e dez anos.

“Encontrei a necessidade de manutenção da medida extrema e, por tal motivo, adotando como forma de decidir os reais e legais fundamentos ali desenvolvidos, os quais torno parte integrante da presente decisão, opto por manter a custódia cautelar prisional, dada sua extrema e evidente necessidade”, comunicou o juiz.

O crime ocorreu em 24 de dezembro, na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio. Nesta data, Viviane foi morta a facadas por Paulo, diante das três filhas pequenas dos dois. No dia 30/12, Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro denunciou Paulo José Arronenzi por homicídio quintuplamente qualificado.

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