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Família vítima de desabamento no Rio morava no prédio há uma semana

Pai, mãe e criança de 8 anos estão internados em estado grave. Moradores da Muzema, eles mudaram para o apartamento na última sexta (5)

atualizado

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JOSE LUCENA/FUTURA PRESS/FUTURA PRESS/ESTADAO CONTEUDO
vitimas rio
1 de 1 vitimas rio - Foto: JOSE LUCENA/FUTURA PRESS/FUTURA PRESS/ESTADAO CONTEUDO

Morando há uma semana em um dos dois prédios que desabaram nesta sexta-feira (12/4), na comunidade da Muzema, na zona oeste do Rio de Janeiro, uma família inteira se tornou vítima da tragédia que deixou dois mortos e oito feridos. Dois deles ainda são procurados pelo Corpo de Bombeiros nos escombros.

Cláudio e Adilma Rodrigues, de 35 e 41 anos, e Clara, de 8, já moravam na comunidade, mas na última sexta-feira (5), se mudaram para o residencial que veio abaixo. As informações são do jornal carioca O Dia. Os três estão internados em estado grave.

Veja imagens da tragédia:

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Clenia Rodrigues, irmã de Cláudio, conta que ele quebrou quatro costelas e teve quatro paradas cardíacas. Já Adilma teve um trauma no abdômen e passa por cirurgia no Hospital Lourenço Jorge, na Barra da Tijuca.

A todo momento, parentes de vítimas e de atingidos chegam ao local em busca de informações. O Corpo de Bombeiros atualiza com frequência uma lista com os nomes e os contatos dos moradores dos edifícios que desmoronaram e das construções vizinhas. Homens de seis batalhões atuam no resgate.

Construções irregulares
Segundo a Prefeitura, os prédios que desabaram “eram construções não autorizadas pelos órgãos municipais”. Em nota, o governo informou que os edifícios estavam interditados desde novembro de 2018.

A região das construções – que inclui outros edifícios – é uma área de proteção ambiental (APA) que só permite casas. “Na Muzema, as construções não obedecem aos parâmetros de edificações estabelecidos, como afastamento frontal, gabarito, ocupação, número de unidades e de vagas”, destaca a nota.

O Rio de Janeiro se encontra em estado de calamidade e tem enfrentado chuvas fortes nos últimos dias. Na quarta-feira (10), ao menos 10 pessoas morreram, e bairros ficaram submersos. Em 24 horas, a chuva chegou a 323 milímetros, de acordo com dados do Centro de Monitoramento e Alerta de Desastres Naturais (Cemaden).

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