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Exonerado, marqueteiro de Pazuello o homenageia: “Deve ser lembrado”

Conhecido como Markinho Show, o assessor disse que o agora ex-ministro da Saúde “fez muito na batalha contra a Covid-19”

atualizado

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Reprodução/Twitter
Markinhos Show e Eduardo Pazuello
1 de 1 Markinhos Show e Eduardo Pazuello - Foto: Reprodução/Twitter

Marcos Eraldo Arnoud Marques, conhecido como Markinho Show, marqueteiro do ex-ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, foi exonerado do cargo de assessor especial da pasta nesta quinta-feira (25/3). A exoneração foi publicada no Diário Oficial da União (DOU).

O assessor e consultor político foi nomeado em janeiro deste ano por Pazuello. Ele se define como “especialista em marketing, palestrante motivacional, master coach, analista em neuromarketing e hipnólogo”.

Marcos tem uma relação muito próxima ao ex-ministro. Nas redes sociais, afirmou que Pazuello deve ser lembrado pelos brasileiros que estão “vivos e protegidos” durante a pandemia de Covid-19.

Veja:

Ao Metrópoles, Markinho Show disse que fez “tudo que era possível para levar uma comunicação eficaz e eficiente à pasta, “combatendo fake news, mostrando a verdade e dando publicidade nas ações realizadas”.

Ele ainda ressaltou que Pazuello deu “carta branca para trabalhar à vontade”, mas revela que problemas internos da pasta atrapalharam no desempenho de suas ações.

“Infelizmente tive vários problemas internos, como procrastinação de processos para uma campanha, lentidão em aprovação de peças publicitárias e outras regras burocráticas que deixam tudo muito morno e lento na comunicação. Tentei mudar, dar agilidade. Só que infelizmente o processo pode mudar, pessoas nem tanto. Tive que me adaptar. Fiz o que deu pra fazer”, afirmou.

Markinho Show afirma que irá se dedicar à escrita de um livro, intitulado de “O Voto pela Emoção”. Ele também seguirá atuando como consultor político e ministrando palestras.

Além de Marcos, dois assessores foram exonerados da pasta: Zoser Plata Bondim Hardman de Araújo e Airton Antônio Soligo. O diretor do departamento de Gestão do Trabalho em Saúde, Alexandre Barbosa Andrade, também foi demitido.

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Troca de comando

Eduardo Pazuello deixou oficialmente o comando do Ministério da Saúde na última terça-feira (23/3), quando teve exoneração publicada no Diário Oficial da União. O cardiologista Marcelo Queiroga ocupou o cargo.

Nesta quinta, a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) pediu à Procuradoria da República no Distrito Federal que Pazuello seja processado por crimes contra a saúde, que teriam sido cometidos durante a atuação do ministro no combate à pandemia de Covid-19.

A denúncia solicita que ele seja processado criminalmente pelos crimes comuns de perigo para a vida ou saúde de outrem; infração de medida sanitária preventiva; emprego irregular de verbas ou rendas públicas; e prevaricação.

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