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Exame não encontra sinais de violência sexual em menina sequestrada

O resultado do exame deu negativo para estupro, mas o suspeito afirmou à polícia que beijou, acariciou e teve ereção com a menina de 12 anos

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Reprodução/TV Globo
Imagem colorida mostra Menina de 12 anos é vítima de sequestro no RJ por açougueiro - Metrópoles
1 de 1 Imagem colorida mostra Menina de 12 anos é vítima de sequestro no RJ por açougueiro - Metrópoles - Foto: Reprodução/TV Globo

O exame feito na menina de 12 anos, que foi sequestrada por um açougueiro e levada para o Maranhão, aponta que não há sinais de violência sexual. Apesar do resultado negativo, o suspeito afirmou em depoimento à polícia que beijou, acariciou e teve uma ereção com a adolescente. A informação é do jornal O Globo.

Apesar do apelo da família da vítima, Eduardo da Silva Noronha, de 25 anos, foi solto na quinta-feira (15/3), após a audiência de custódia. A Justiça do Maranhão autorizou a liberdade, mas a condicionou ao uso de tornozeleira eletrônica.

Entenda o caso

Em 6 de março, uma menina de 12 anos foi sequestrada pelo jovem de 25 após ir à escola. Ela o conheceu por meio de um aplicativo de compartilhamento de vídeo. Segundo a polícia, ele foi de São Luís até Sepetiba, zona oeste do Rio, para buscá-la.

O acusado gastou R$ 4 mil para levar a menina à capital maranhense em um veículo do sistema de transporte por aplicativo — o percurso é de 3.110,2 km, e a viagem demorou dois dias.

O caso é investigado pela Polícia Civil do Rio de Janeiro e a Polícia Civil do Maranhão. Os crimes cometidos pelo suspeito serão apurados pelas polícias dos dois estados.

Cárcere e pedido de ajuda

Segundo a polícia, Eduardo mantinha a menina em cárcere privado na quitinete onde ele mora. A adolescente foi resgatada por volta das 17h30 da última terça-feira (13), no bairro Divinéia, em São Luís (MA).

De acordo com a delegada Delegacia de Descoberta de Paradeiros (DDPA), Ellen Souto, a menina conseguiu conectar na rede de internet enquanto o suspeito, de 25, comprava roupas para ela na loja.

“Ela se aproveitou do fornecimento da rede de wi-fi para acessar o Instagram e mandou uma mensagem para a irmã dizendo que estava num quitinete, não sabendo explicar onde, trancada”, informou a delegada.

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