Suspeito de sequestrar menina de 12 anos é solto no Maranhão

Justiça determinou que Eduardo da Silva Noronha seja liberado, desde que permaneça monitorado por tornozeleira eletrônica

atualizado 17/03/2023 15:49

Imagem colorida mostra Eduardo da Silva Noronha é suspeito de sequestrar menina de 12 anos no Rio de Janeiro - Metrópoles Reprodução/PCRJ

O homem preso em flagrante por sequestrar e manter em cárcere privado uma criança de 12 anos, Eduardo da Silva Noronha (foto em destaque), foi solto nessa quinta-feira (16/3). O suspeito foi liberado após audiência de custódia, no Tribunal de Justiça do Maranhão, sob a condição de que ele permaneça monitorado por tornozeleira eletrônica.

A menina era procurada pela polícia desde o último dia 6 e foi encontrada nessa terça-feira (14/3), na periferia de  São Luís, capital maranhense. De acordo com os investigadores, o homem conversava com a menina desde que ela tinha 10 anos. Ele não tinha passagens pela polícia.

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Eduardo teria passado dois anos aliciando a vítima. “Nós temos que ter cuidado, ver o que nossas crianças estão fazendo no celular, no computador, temos que redobrar a nossa atenção dos nossos filhos, para não cairmos em uma situação dessa”, alerta o delegado Marconi Matos, da Delegacia de Homicídios de São Luís.

Na última semana, Eduardo viajou ao Rio de Janeiro. Ele levou a menina da porta da escola em Sepetiba, na Zona Oeste do Rio, em um carro de aplicativo até o bairro da Divinéia, na periferia de São Luís.

Eles percorreram 3,1 mil quilômetros em pelo menos dois dias dentro do carro. A viagem custou R$ 4 mil. A polícia quer saber se Eduardo pediu a corrida pelo aplicativo ou combinou a viagem com o motorista, que é procurado pelos investigadores.

Retorno ao Rio

A menina voltou do Maranhão para o Rio de Janeiro no começo da tarde dessa quinta-feira (16/3). A garota estava acompanhada de uma mulher e policiais civis e desembarcou no Aeroporto Internacional Tom Jobim, na Ilha do Governador, Zona Norte do Rio, por volta das 18h.

De acordo com reportagem de O Extra, nenhum familiar compareceu ao terminal.

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