A manhã deste sábado (19/6) começou com manifestação contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), na Esplanada dos Ministérios, em Brasília. O público se concentrou na Biblioteca Nacional por volta das 9h.
O ato, organizado por movimentos sociais, partidos políticos e sindicatos, pede o impeachment do chefe do Executivo. Além disso, os manifestantes exigem o aumento do valor do auxílio emergencial, vacinas contra a Covid-19 e mais investimento em educação.
Segundo a página Povo na Rua Fora Bolsonaro, que reúne informações sobre manifestações, Brasília é uma das 400 cidades no Brasil e no mundo com atos previstos contra o mandatário da República neste sábado.
A manifestação começou às 8h, com carreata na Praça dos Buritis. Às 9h, o público se dirigiu à Biblioteca Nacional e começou marcha pela Esplanada, com destino ao Congresso Nacional.
Este é o segundo grande protesto nacional contra o presidente Jair Bolsonaro nas últimas semanas. No dia 29 de maio, cerca de 100 cidades brasileiras e de outros países receberam manifestações contra o titular do Planalto.

Organizadores disponibilizaram álcool para as mãosRebeca Borges/Metrópoles

Manifestação contra Bolsonaro é feita na EsplanadaRebeca Borges/Metrópoles

Cartazes feitos pelos manifestantesRebeca Borges/Metrópoles

Apesar do uso de álcool e máscara, o distanciamento social não foi obedecidoRebeca Borges/Metrópoles

Concentração foi feita em frente à Biblioteca NacionalRebeca Borges/Metrópoles

Maioria dos manifestantes usava máscaraRebeca Borges/Metrópoles

Manifestação contra o governo BolsonaroRebeca Borges/Metrópoles

Indígenas da etnia Kayapó, de Mato Grosso, na manifestaçãoRebeca Borges/Metrópoles

Caminhada de sábado (19/6) contra o presidente BolsonaroRebeca Borges/Metrópoles
Covid-19
Segundo os organizadores, a manifestação seguirá protocolos de segurança, para evitar a disseminação do coronavírus.
“Foram feitas marcações com fita zebrada no gramado em frente ao Congresso Nacional para tentar organizar as filas indianas com manifestantes”, explicou Scarlett Rocha, integrante da Frente Povo Sem Medo, um dos grupos organizadores do ato.
Na entrada do carro de som, seguranças disponibilizaram álcool em gel para a higienização das pessoas que desejaram discursar durante o ato. Além disso, foram distribuídas máscaras PFF2 aos manifestantes.
Apesar de todas as medidas, o protesto foi marcado por cenas de aglomeração nas vias da Esplanada dos Ministérios.
As estudantes Raíra Santana e Ana Clara Santana saíram de casa para participar do ato. Elas afirmaram que a maior motivação para o protesto é o pedido de avanço na vacinação contra a Covid-19. Na opinião das jovens, com uma boa cobertura da imunização, outros setores, como a economia, terão melhorias significativas.
“O principal pra mim é a vacina, é o mais urgente. A melhora na vacinação impacta outras áreas”, disse Raíra.