CAC erra alvo e atinge disparo na mão da namorada de desafeto

Após briga, homem com certificado de Colecionador, Atirador e Caçador (CAC) buscou arma e atingiu namorada do jovem que tentava acertar

atualizado 18/11/2022 15:37

tiro mao namorada cristalina entorno cac (1) PMGO

Um homem com certificado de Colecionador, Atirador e Caçador (CAC) tentou atirar na cabeça de um jovem e acabou acertando a mão esquerda da namorada desse jovem, que o abraçava no momento do disparo.

O crime ocorreu em Cristalina (GO), no Entorno do Distrito Federal (DF), no início da madrugada da última quarta-feira (16/11), logo após o Dia da Proclamação da República.

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Renata Aparecida, 18 anos, contou para a Polícia Militar que estava com o namorado, Marcos Antônio, de 26, em um Monza cinza, quando uma caminhonete preta parou ao lado.

O motorista, então, apontou uma arma de fogo na direção da cabeça de Marcos, segundo Renata. Ela abraçava o namorado com o braço esquerdo. Marcos disse que “não sabe explicar como”, mas, quando o motorista da caminhonete disparou a arma, o tiro pegou na mão de Renata.

Fuga e acidente

Assim que ouviu o disparo, Marcos acelerou o Monza e virou em uma curva. O motorista da caminhonete preta tentou segui-lo, mas acabou batendo no muro de uma casa.

Renata foi levada às pressas para a Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) de Cristalina. A situação do ferimento na mão dela é grave, e ela precisou ser transferida para um hospital de Goiânia.

Identificação do autor

Um pedaço do parachoque e da placa da caminhonete ficaram entre os escombros do muro, o que permitiu que a PM identificasse o autor dos disparos como Daniel Petronilio do Nascimento, de 33 anos.

A polícia foi até a casa de Daniel e ele não estava no local. O tio dele informou que ele era CAC. Apesar de ter registro de atirador, Daniel não tem porte de arma e não poderia estar andando armado, como fez no dia em que atingiu a mão de Renata.

Daniel Petronilio deve se apresentar para a polícia na sexta-feira (18/11). O advogado dele, Adilson Valentim, alega que foi uma situação de legítima defesa e que Marcos teria sacado uma arma durante uma confusão em uma praça da cidade.

Briga antes do tiro

Segundo a ocorrência, Marcos, Renata, além de amigos e familiares, se divertiam na Praça da Liberdade, em Cristalina, quando houve uma briga entre um irmão de Marcos e Daniel Petronilio.

De acordo com Marcos, Daniel teria falado que buscaria uma arma. Uma equipe da PM foi até a praça e averiguou a situação. Todos foram orientados a deixar o local.

Marcos disse que deixou algumas pessoas em casa e, quando voltou a um local próximo da praça, foi atacado pelo atirador, que dirigia a caminhonete preta. Por foto, ele reconheceu Daniel como sendo o responsável pelo disparo.

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