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Em cartilha, Temer diz ser reprovado mesmo tendo corrigido erros

Documento de 45 páginas mistura explicações sobre o desempenho aquém do esperado em algumas áreas e ressalta feitos da gestão do emedebista

atualizado

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Michael Melo/Metrópoles
Encontro com o futuro
1 de 1 Encontro com o futuro - Foto: Michael Melo/Metrópoles

O presidente Michel Temer (MDB) diz que seu governo corrigiu erros, mas, mesmo assim, tem sido reprovado pela maioria da população. Enquanto o PT, responsável por ter colocado o país na crise, conforme destacou, “foi durante quase todo o tempo aprovado pela maioria da população”. A constatação está registrada no documento Encontro com o Futuro, lançado na manhã desta terça-feira (22/5), na sede nacional da legenda, no Lago Sul.

“A constituição e as leis não têm o poder de parar o tempo, mas todo o governo que ousa mudar e reformar sabe que seu caminho está cheio de incompreensões. Não podemos nunca nos esquecer de que o governo que provocou a crise, com seus erros, foi durante quase todo o tempo aprovado pela maioria da população, e que o governo que corrigiu aqueles erros, com resultados inequívocos, é reprovado pela maioria”, afirma a cartilha.

O material se dedica ainda a defender propostas de melhorias para o país. São 45 páginas que misturam explicações sobre o desempenho aquém do esperado em algumas áreas e questionam se os eleitores vão “querer voltar atrás, para o Brasil de 2015”.

Em outro trecho, o documento produzido pelo partido ressalta a importância de manter “o projeto que o Brasil demanda”. “Um projeto de país demanda um prazo muito mais longo para se complementar e produzir todos os seus efeitos transformadores. Por isso será necessário que o próximo governo a ser eleito esteja comprometido com as ideias e os propósitos que nos permitiram esta rápida reversão.”

Ainda segundo garante a cartilha, o Brasil melhorou após o impeachment de Dilma Rousseff. “Nosso dever agora é o mesmo que nos levou a agir desde o final de 2015 e o de lembrar a atual situação”. O evento ocorreu poucas horas depois de o presidente do MDB, senador Romero Juca, ter anunciar o ex-ministro da Fazenda Henrique Meirelles como o pré-candidato à Presidência da República no pleito de outubro pela sigla emedebista.

 

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