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Em bate-boca nas redes, governador do Rio chama Freixo de “covarde”

Deputado federal acusa Cláudio Castro de ser submisso a Bolsonaro e impor ao Rio a política negacionista do presidente

atualizado

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Rio de Janeiro – O governador do Rio de Janeiro em exercício, Cláudio Castro (PSC), publicou uma mensagem, na sua conta oficial do Twitter, neste domingo (4/4), respondendo às provocações que o deputado federal Marcelo Freixo (Psol) vem fazendo em relação a rumo do estado durante a pandemia de Covid-19.

“Freixo, negue que: abrimos quase 600 leitos em menos de 15 dias; fazemos a maior logística do país na distribuição das vacinas; pacificamos a política no Estado; estamos auxiliando os mais pobres na luta contra a fome e o desemprego”, escreveu Castro em seu primeiro post.

Na sequência, o governador em exercício continuo seu discurso com os feitos realizados pelo estado:

“Nunca se prendeu tantos milicianos como hoje; estamos diante dos melhores números da segurança pública da nossa história; conseguimos botar as contas do Estado em dia”.

Na terceira e última mensagem, Castro subiu o tom e xingou o deputado federal:

“Deixe de ser covarde e pare de fazer politicagem com a dor das famílias que perderam seus entes para a pandemia. Vá trabalhar, saia da internet e faça alguma coisa de útil pelo seu estado. Bom domingo de Paz!”.

Cerca de uma hora depois, também pelo Twitter, Marcelo Freixo respondeu ao governador:

“Cláudio Castro, covardia é ser submisso a Bolsonaro e impor ao RJ a política negacionista do presidente. 696 doentes estão a espera de um leito de UTI no Estado enquanto você faz festinha de aniversário. 411 pessoas morreram ontem. Abrir leito é sua obrigação como governador”.
O deputado federal, então, passou a usar as postagens para atacar o presidente Jair Bolsonaro (sem partido):

“Se meu filho comprasse mansão de R$ 6 milhões sem possuir renda declarada para isso, se pagasse imóvel com dinheiro vivo, fosse amigo de miliciano e recebesse presente de empresa com contrato com governo meu, aí sim eu ficaria preocupado com a criação que dei a ele”.

“Eu conheço essa tática covarde e criminosa de usar fake news para difamar adversários do presidente porque sou alvo constante dela. Mas esse bando não vai nos intimidar”.

“As milícias digitais estão atacando violentamente e espalhando fake news sobre meu filho, João Pedro, para me atingir, inclusive usando de forma criminosa um vídeo de outro rapaz como se fosse ele. Os responsáveis estão sendo identificados e responderão na Justiça por calúnia”, escreveu Freixo.

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