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Em aproximação da América Latina, Lula viajará para o Chile em maio

O presidente disse que deseja tratar com o governo chileno a “integração política” dos países da região

atualizado

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Hugo Barreto/Metrópoles
Lula no cafe da manha do planalto - Metrópoles
1 de 1 Lula no cafe da manha do planalto - Metrópoles - Foto: Hugo Barreto/Metrópoles

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) anunciou que viajará no próximo mês para o Chile, em momento de aproximação com demais países da América Latina e recente ida à Colômbia.

Em café com jornalistas na terça-feira (23/4), o chefe do Executivo confirmou agenda com o presidente do Chile, Gabriel Boric, e destacou a pauta da “integração na América do Sul e na integração política”.

“Ou agimos enquanto bloco, assinamos nossa viola e entramos no picadeiro das negociações internacionais, ou se a gente achar que individualmente vai ter chance, ‘sou mais amigo dos Estados Unidos e ele vai me privilegiar’, isso é bobagem. Cada país tem interesse prioritário em ganhar”, afirmou.

No discurso, Lula ainda falou do “simbolismo da volta da democracia no Brasil” para os demais países da região, após citar as reuniões feitas com blocos internacionais desde que assumiu o novo mandato.

“Se somar essa quantidade de países, eu já me reuni com mais dirigentes partidários do que nos oito anos passados”, completou.

Integração regional

Lula tem ampliado as viagens a países vizinhos com o objetivo de panfletar o tema da integração regional. Neste ano, o titular do Planalto já foi à Guiana, a São Vicente e Granadinas, e, recentemente, esteve na Colômbia.

Durante a visita a Bogotá, o presidente defendeu a cooperação entre os países da América do Sul para desenvolver a região e diminuir a dependência de outras potências. Uma das propostas dele é reorganizar a União de Nações Sul-Americanas (Unasul), bloco fundado durante o segundo mandato de Lula, e que foi esvaziado nos últimos anos.

“Nós agora fazemos parte do Sul Global, o que dá uma dimensão de grandeza para nós. Porque nós, se você quiser discutir a riqueza da biodiversidade; da concentração de água; da transição energética; o futuro de descarbonização do mundo, quem olhar para o mundo vai ter que olhar para a América do Sul”, reforçou o petista.

Ele também defendeu a responsabilidade do Brasil em liderar os esforços para a integração no continente.

“O Brasil tem responsabilidade porque também é um país pobre, mas é a maior economia, a maior população, a maior produção. Então, o Brasil tem que tomar iniciativa para conversar com os nossos vizinhos. Não querendo hegemonia. Nós queremos construir parceria, oportunidade para todos, uma política de ganha-ganha”, defendeu o presidente.

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