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Eliziane Gama: pessoas ligadas ao Exército devem ser indiciadas na CPI

Relatora da CPMI do 8 de janeiro, senador Eliziane Gama disse estar trabalhando na construção do relatório final da comissão

atualizado

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Hugo Barreto/Metrópoles
Senadora Eliziane Gama, relatora da CPMI durante Comissão Parlamentar Mista de Inquérito CPMI do 8 de Janeiro
1 de 1 Senadora Eliziane Gama, relatora da CPMI durante Comissão Parlamentar Mista de Inquérito CPMI do 8 de Janeiro - Foto: Hugo Barreto/Metrópoles

A senadora Eliziane Gama (PSD-MA) afirmou, nesta quinta-feira (14/9), que pessoas ligadas ao Exército Brasileiro estarão entre os indiciados pela Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de janeiro.

A parlamentar é relatora da CPMI e disse que os indiciamentos serão fechados nas próximas semanas, e que a escrita do relatório já foi iniciada. “Não há dúvida nenhuma de que teremos vários indiciamentos, e eu posso antecipar que pessoas ligadas ao Exército Brasileiro deverão, na verdade, sofrer esse indiciamento”, disse Eliziane.

“A gente percebe nos levantamentos, nos dados, nas informações e nos depoimentos que houve ali a participação de pessoas que na verdade são militares. Então deverão ser indiciados”, completou a senadora.

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Eliziane Gama e a CPI ouvem general

O general Gustavo Henrique Dutra de Menezes, suspeito de blindar o acampamento golpista no quartel-general do Exército em Brasília (DF), presta depoimento à CPMI nesta quinta-feira (14/9). Ex-chefe do Comando Militar do Planalto (CMP), negou que tenha atrapalhado a desmontagem do acampamento bolsonaristas.

Dutra argumentou que o acampamento foi intensamente desmobilizado na semana do dia 2 de janeiro. “No dia 6 de janeiro, o público era sobretudo de pessoas com vulnerabilidade”, defendeu. De acordo com o general, as pessoas que participaram dos atos chegaram, sobretudo, em ônibus no dia 7 de janeiro.

O acampamento só foi desocupado na manhã do dia 9 de janeiro, um dia após os atos antidemocráticos na Praça dos Três Poderes. Mais de 1,2 mil pessoas foram presas na ação. Ele pontuou que, em 9 de janeiro, o CMP cumpriu “integralmente” uma determinação do Supremo Tribunal Federal (STF) para desmontar as estruturas.

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