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PT adia lançamento da pré-candidatura de Lula para o dia 7 de maio

A mudança da data atende a um pedido do PSol, partido que estará na aliança do petista e tem seu congresso marcado para o dia 30 de abril

atualizado

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Aline Massuca/Metrópoles
Ex-presidente Lula participa de encontro Internacional Democracia e Igualdade na UERJ, durante passagem de compromissos políticos no Rio.
1 de 1 Ex-presidente Lula participa de encontro Internacional Democracia e Igualdade na UERJ, durante passagem de compromissos políticos no Rio. - Foto: Aline Massuca/Metrópoles

O PT decidiu adiar para o dia 7 de maio o ato político que marcará o lançamendo do nome do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para disputar a Presidência da República.

O evento, que vem sendo chamado pelo PT como um “movimento” para tirar o presidente Jair Bolsonaro do poder, estava marcado para ocorrer no dia 30 de abril. O adiamento ocorreu após pedido do PSol, partido que se coligará com a Rede e que estará formalmente na aliança de Lula.

É que o Psol já havia marcado para 30 de abril o congresso do partido e, agora, espera contar com Lula no encerramento desse evento, que ocorrerá em São Paulo. A decisão sobre o adiamento ocorreu nesta segunda-feira (11/4), após conversa com as demais siglas que integrarão a frente de Lula.

O ato político que contará com a presença de todo leque de alianças do petista, inclusive de Geraldo Alckmin, ocorrerá no Anhenbi, em São Paulo. A mudança do caráter do evento ocorreu ainda para evitar o risco de ser caracterizada campanha eleitoral antecipada, prática proibida pela Lei Eleitoral.

A ideia de se lançar o “movimento” amplo em favor do petista, com a participação de todos os partidos que devem compor a aliança, atende ainda ao propósito de se ter no palanque nomes de outros partidos que não participarão da coligação formal, mas que apoiarão Lula. Nesse espetro, políticos do MDB e do PDS deverão também estar presentes.

A mudança no propósito do ato foi comunicada pela presidente da legenda, Gleisi Hoffmann (PR), na reunião da comissão executiva do partido, na noite da última quinta-feira (7/4).

“É, na verdade, um ato político, um movimento que a gente está lançando em favor do Brasil, da democracia, do povo brasileiro, com os partidos que vão compor a coligação, mas também com lideranças de outros partidos, lideranças sociais, personalidades que querem estar nessa caminhada pra livrar o Brasil do Bolsonaro”, comentou Gleisi, ao deixar a reunião que oficializou a oferta, por parte do PSB, do nome de Geraldo Alckmin para ser candidato a vice na chapa de Lula.

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