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Perguntado sobre vitória de Lula, Lira diz: PT governou com mensalão

Presidente da Câmara afirmou que composição do Congresso eleito é conservadora e liberal e aponta para continuidade do governo Bolsonaro

atualizado

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Igo Estrela/Metrópoles
Arthur Lira chega na cerimônia de posse da ministra Rosa Weber a Presidência do Supremo Tribunal Federal e do Conselho Nacional de Justiça 19
1 de 1 Arthur Lira chega na cerimônia de posse da ministra Rosa Weber a Presidência do Supremo Tribunal Federal e do Conselho Nacional de Justiça 19 - Foto: Igo Estrela/Metrópoles

O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), afirmou nesta quinta-feira (6/10) que o PT governava com uma “coisinha chamada Mensalão”. Questionado sobre a dificuldade dentro do Congresso que Lula eventualmente terá para governar com o perfil de deputados e senadores eleitos, Lira respondeu:

“Eu não vou comentar sobre hipótese não, eu só posso dizer do que já existe. O que existe é um Congresso conservador, liberal, reformador. É só analisar o perfil dos partidos que fizeram maioria no Congresso, na Câmara e no Senado”.

Em seguida, ao ser lembrado que o ex-presidente já governou com apoio desses partidos, que compõem o chamado Centrão, Lira emendou:

“O PT sempre governou… Tinha diferença, né? A gente hoje tem um orçamento que vocês chamam de secreto, a gente chama de municipalista. Lá atrás tinha uma coisinha chamada Mensalão, a gente está esquecido dele. Então, essas diferenças vão ser discutidas agora no segundo turno”.

Lira esteve em reunião do presidente Jair Bolsonaro (PL) com mais de 200 deputados federais da base aliada. Em coletiva após o encontro, ele afirmou que os novos deputados e senadores eleitos no pleito de 2022 apontam para a continuidade do atual governo.

Ele classificou o Congresso eleito de “centro-direita, reformador e conservador” e disse que ele aponta para continuidade da atual gestão. “Esse Congresso foi eleito para a continuidade do governo Bolsonaro”, afirmou o deputado, que foi reeleito como deputado mais votado de Alagoas, com mais votos que em 2018.

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