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Patriotismo e críticas à esquerda marcam primeiro comício de Bolsonaro

Assim como Lula, Bolsonaro iniciou sua agenda de comícios por Minas Gerais, estado com maior colégio eleitoral do Brasil

atualizado

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1 de 1 comicio-mg Médio - Foto: Reprodução/Redes sociais

Belo Horizonte – O presidente da República e candidato à reeleição, Jair Bolsonaro (PL), marcou presença em Minas Gerais nesta quarta-feira (24/8) na tentativa de estreitar os laços com o estado, que possui o maior colégio eleitoral do país.

A tática segue o mesmo caminho escolhido pelo seu principal opositor nas urnas, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que dias atrás também iniciou sua campanha à Presidência com um discurso na Praça Rui Barbosa (Praça da Estação), na região central de Belo Horizonte.

Diferentemente de Lula, Bolsonaro preferiu fazer seu primeiro comício na Praça da Liberdade, localizada na região da Savassi, bairro nobre da cidade. O atual chefe do Executivo aproveitou a ocasião para defender a aprovação do excludente de ilicitude, exaltar o patriotismo e repetir críticas à esquerda.

O discurso a apoiadores foi realizado no fim da tarde desta quarta-feira, após extensa agenda na capital mineira, com direito a encontro com prefeitos e lideranças religiosas.

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Após motociata realizada por Bolsonaro, sua extensa comitiva presidencial e apoiadores se dirigiram da Praça da Pampulha à Praça da Liberdade, para comício organizado pelo vereador e candidato a deputado federal Nikolas Ferreira (PL) e pelo deputado estadual Bruno Engler (PL).

Outros de seus apoiadores no estado são o ex-ministro do Turismo Marcelo Álvaro Antônio (PL); o senador Carlos Viana (PL-MG), candidato ao governo de Minas; o ex-prefeito da cidade de Betim, Vittorio Medioli (sem partido); e o deputado estadual Sargento Rodrigues, autor da frase “os inimigos do presidente também são nossos inimigos”.

O evento foi realizado na semana em que o Datafolha apontou que, em um eventual segundo turno entre Lula e Bolsonaro, 54% dos eleitores votariam no ex-presidente, 37% votariam no atual presidente e 8% anulariam o voto.

Comício

Ao chegar ao local do comício, o presidente foi ovacionado com palavras de “mito” e “capitão do povo”. Apoiadores intensificaram gritos de guerra, como “Globo lixo” e “Lula ladrão, o seu lugar é na prisão”. Entre xingamentos à imprensa e a oração do Pai Nosso, o comício foi iniciado.

O presidente iniciou o seu discurso agradecendo a honra de retornar ao estado “onde renasceu”. Em pouco mais de 15 minutos de fala, ele voltou a criticar a esquerda e defendeu as chamadas pautas de costumes, contra a ideologia de gênero, a liberação das drogas e a legalização do aborto, por exemplo.

Em determinado momento, ele disse que seu governo “não tem medo de armar o cidadão de bem”. Bolsonaro também voltou a defender o excludente de ilicitude.

Em referência ao ex- presidente Lula, Bolsonaro disse: “Um grande orgulho que tenho é saber que naquela cadeira em Brasília não tem um comunista sentado”. E acrescentou: “O país que prende padres. Esse é o país que o Lula defende”.

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